Ventilador pulmonar produzido por empresa mineira é homologado pela Anvisa

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

Os sócios da empresa mineira Tacom, que, por meio do projeto social Inspirar desenvolveram um ventilador pulmonar inteligente para dar suporte aos pacientes contaminados pela Covid-19, estão comemorando a homologação do equipamento por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), concedida na manhã de ontem, 03. Depois de avaliar os laudos técnicos emitidos pelos laboratórios que realizaram os mais de 900 testes, como o Labelo, em Porto Alegre, e o Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), em São Paulo, e analisar todos os documentos, a agência de vigilância entendeu que o aparelho possui todos os requisitos necessários para preservar vidas e evitar um colapso no sistema de saúde, concedendo, aos ventiladores pulmonares, homologação na Classe III, de fabricação de equipamentos e dispositivos médicos. “Estamos muito felizes e orgulhosos porque trabalhamos muito, por mais de 120 dias, de forma ininterrupta, para conseguir a homologação em uma das classes mais temidas da Anvisa”, comemora o diretor comercial da empresa, Marco Antônio Tonussi.

Os primeiros 1.500 aparelhos foram encomendados pela Fiemg, principal apoiadora do projeto, e tem como destino o governo de Minas, que se encarregará de distribuí-los às cidades mais afetadas pela pandemia. A empresa pretende fabricar, nos próximos meses, 10 mil equipamentos. “Estabelecemos uma política de custos bancados pelas empresas parceiras para que o primeiro lote da Fiemg chegue sem ônus para os hospitais e a preço de custo para o Estado. Nossa política também prevê que antes de atender qualquer pedido de empresas revendedoras, vamos atender primeiramente hospitais e órgãos públicos com preços subsidiados”, explica Tonussi.

Os ventiladores pulmonares chegam ao mercado com valores mais acessíveis do que os produtos semelhantes, além de serem mais fáceis de manusear. “Vamos engrenar a produção e fazer com que os milhares de ventiladores produzidos cheguem o mais rápido possível a quem necessita. Se trabalhamos duro até aqui, agora é hora de intensificar, ainda mais, esse força-tarefa”, completou Tonussi.