Uso de drones autônomos e sensores em linhas de transmissão aumentam segurança no setor elétrico

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

A segurança das instalações de energia é desafiador e exige muitos cuidados. Os perímetros das subestações e hidrelétricas são alvos frequentes de criminosos e correm um alto risco de invasão, roubo e, até mesmo, vandalismo. Ainda, são áreas que oferecem alto risco de acidentes fatais, inclusive para os funcionários que circulam pela área sem o uso de equipamentos de proteção individual, por isso a necessidade de fiscalização se torna duplamente necessária, e é onde entra a expertise de empresas como a Avantia, https://www.avantia.com.br/uma das líderes em segurança eletrônica no Brasil, que fornece a solução de drones autônomos e sensores em torres.

 Segundo Bruno Carvalho, diretor comercial na Avantia, os drones junto dos sensores de torre, conseguem enviar alertas sobre uma aproximação à linha de transmissão e comunicar o indivíduo sobre os riscos de se estar naquele local. “O uso de veículos aéreos não tripulados (VANTs) e softwares/algoritmos, facilitam o processo de monitoramento inteligente. Caso a aeronave identifique uma ocorrência, a solução sobrevoa até o local de alerta em segundos e realiza a pronta resposta para a equipe de segurança, que terá em tempo real, a imagem do acontecimento, dentro ou entorno do perímetro. Esse alerta já possibilita uma ação preditiva, acionando uma sirene ou holofote para afastar os invasores, e,  ainda, aciona  o autofalante para informar aos criminosos que todo a instalação já está em alerta e a segurança a postos”, explica o Carvalho.

Existem diversos agravantes por conta de invasões seguidas de roubos de fios de cobre nas linhas de transmissão, ato que pode resultar na interrupção do fornecimento de energia, causando prejuízo para a concessionária e inconveniência para os clientes da companhia. “Além disso, um crime deste tipo pode causar incêndios e explosões, uma vez que os cabos carregam tensões extremamente altas”, revela o especialista.

Atualmente, o investimento nessa tecnologia por parte do segmento tem sido cada vez mais frequente, pois além de trazer mais segurança, garante mais eficiência e entrega dos serviços para milhões de brasileiros, e, por consequência, evita multas milionárias para as concessionárias, se houver interrupção no fornecimento de energia, sendo projeto de lei (PLS 209/2015) aprovado pelo Senado.