STARTUP MINEIRA TRANSFORMA CARDÁPIO EM QR CODE

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

O batido jargão “Em tempos de crise enquanto uns choram outros vendem lenço”, nunca funcionou tanto em época da pandemia. Não se trata de novidade nenhuma que o coronavírus devastou boa parte da economia, com vários estabelecimentos tendo que fechar as portas por conta da quarentena, que apenas em Belo Horizonte durou – e ainda dura – aproximadamente cinco meses. No entanto, algumas pessoas observaram uma oportunidade diante da crise e decidiram inovar ao verificarem certos dores que serão inerentes agora diante ao novo normal.

Foi o caso do projeto QR Menu, desenvolvido pelo programador e empresário Antônio Gusmão. Ao perceber que quando os bares e restaurantes reabrissem as portas e que para a segurança dos clientes e colaboradores seria melhor disponibilizar o cardápio em QR Code, decidiu criar uma plataforma em que o próprio dono do estabelecimento possa dar upload no cardápio e o QR Code é gerado.

Assim, os proprietários de restaurantes podem distribuir o QR de jeito que acharem melhor, em adornos, jogos americanos, portas guardanapos, o garçom mostrar de longe, ou simplesmente colá-lo à mesa ou espalhar pelo restaurante. O cliente chega com o celular, aponta a câmara para o QR Code e o cardápio abre no próprio celular dele. Sem falar, que serve também como ferramenta de marketing em que o código pode ser divulgado em redes sociais ou mesmo disparado em grupos de WhasApp.

“Percebemos a dificuldade que seria para os garçons terem que ficar passando álcool em gel toda a hora nos cardápios e na própria segurança dos clientes e dos funcionários das casas, que poderiam se contaminar pegando em um objeto cujo várias outras pessoas também o tocaram”, afirma Gusmão. Ele lembra que teve a ideia justamente quando foi em um estabelecimento fazer um pedido “take away“- para levar para a casa – e teve que escolher o almoço segurando o cardápio físico. 

Segundo ele, ao chegar em casa começou a prototipar a ideia e no mesmo dia já começou a programar o aplicativo. “O interessante foi perceber que a medida que os restaurantes iam abrindo na Europa, vi que os cardápios em Qr Code estavam sendo uma realidade por lá também. Ou seja, alguém em outro continente pensou a mesma coisa e assim que abrissem os bares por aqui, também seria uma tendência”, acredita. 

Para ajudar quem não tem conhecimento 

O objetivo do projeto é possibilitar que de forma rápida e barata qualquer pessoa possa gerar o QR Code pelo aplicativo disponível em Android ou na Web. Conforme explica Gusmão, muita gente não tem o conhecimento técnico em gerar um QR Code, ou mesmo, por serem estabelecimentos menores, não possuem setor de marketing ou de tecnologia para transformarem o cardápio para ser lido pelo celular. “Na Qr Menu qualquer pessoa consegue dar o upload da imagem do cardápio como a troca de foto em uma rede social. Paga no cartão e automaticamente o QR Code é gerado. No restaurante o cliente aponta a câmara do celular e o cardápio abre automaticamente no aparelho”, explica o programador.    

O plano de um ano para geração de QR Code é de R$ 99,00 e o restaurante pode gerar ou fazer alterações em até seis QR Codes sem custos adicionais. 

Informações:  www.qrme.com.br ou baixe o aplicativo pelo aqui.

Fonte: Site Fapemig