Startup conhecida como “Uber das pesquisas no varejo” estima crescer 127% em 2023

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

Com a perspectiva de inflação e alta global dos juros de 2023, o mercado de startups no Brasil sabe que haverá menos investimento no ecossistema de inovação. Inclusive, já está bem extensa a lista de companhias que tinham conseguido atingir o cobiçado status de unicórnio (acima de US$ 1 bilhão) e agora estão ou sendo dispensadas do clube ou lutando para se manter por lá para não perder o status. Mas há quem comece 2023 vendo o novo ano como 365 oportunidades de renovar, inovar e revolucionar.

Esse é o caso da mineira Price Survey, que surgiu em 2016 com o propósito de vender software para indústria e varejo, e não se deixa abater perante os efeitos do ambiente econômico conturbado desde seu lançamento. Tanto é que, em sua trajetória, a empresa precisou modificar sua forma de atuação, migrando para um serviço semelhante ao de compartilhamento de aplicativos de caronas. Conhecida no mercado como a “Uber das pesquisas”, além de manter resultados positivos ano a ano, ela projeta um crescimento para 2023 na casa de 127%.

Com acordo fechado com grandes marcas do Brasil, o aplicativo funciona como um verdadeiro guarda-chuva ao abrigar usuários que se livram de opiniões e passam a tomar como base, para um trabalho célere e concreto, pesquisas fundamentadas em dados e informações relevantes. Funciona assim: os pricers (pesquisadores) recebem uma notificação nos seus smartphones explicando a meta de cada pesquisa, bem como o local e o respectivo valor da remuneração pela atividade. Então, ao se deparar com o produto no estabelecimento, eles adicionam no app Price Survey o valor de venda, código de barras, foto da etiqueta de preço e posicionamento da mercadoria na gôndola, imagem do rotulo e se há alguma promoção vigente para aquele produto. De forma imediata, tais dados são validados e enviados ao cliente. Por causa da confiabilidade e segurança é que a solução garantiu expressivos 21.280.992 itens pesquisados no decorrer de 2022.

De acordo com Maycon Andrade, CEO da Price Survey, que hoje mantém contrato com 54 corporações de todo o Brasil que atuam em diferentes nichos de mercado, o principal benefício do aplicativo são os infográficos e relatórios gerados, em tempo real, o que é útil para a tomada de providências: “Mas não é só: utilizando o app, é possível se diferenciar da concorrência e, assim, garantir um lugar de destaque nas vitrines, prateleiras, gôndolas e, principalmente, entre os consumidores”.

Assim, as expectativas positivas da startup para 2023 se dão porque o uso da ferramenta representa uma economia de até 70% para as indústrias e varejo no processo de pesquisas. “Enquanto uma pesquisa tradicional leva até meses para ser finalizada, nós temos uma solução ágil, segura, com melhor custo-benefício e de alta tecnologia e credibilidade”, finaliza Maycon Andrade.

O app Price Survey hoje mantém a marca de mais de 230 mil downloads e cresce exponencialmente desde que a ferramenta foi lançada, em 2017.