Reality shows, como o BBB, dependem cada vez mais de tecnologia para atender demanda e se proteger de ataques

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

Tudo que envolve um programa de TV do porte do Big Brother Brasil é grande. Principalmente no que diz respeito à quantidade de votos que os participantes recebem, e à quantidade de profissionais e sistemas que devem funcionar perfeitamente para que a atração continue a atrair patrocinadores.

A edição brasileira é tão “vigiada” que uma das votações da edição 2020 chegou ao Guinness World Records, ao somar mais de 1,5 bilhão de votos. Foi a maior votação de um programa de televisão no mundo.

Além da transmissão ao vivo 24h por dia, acessível por meio de diversas plataformas (TV aberta, cabo, streaming, computadores, celulares), é necessária toda uma estrutura digital para lidar com a quantidade de acessos e votos em dias decisivos do programa.

É preciso planejamento para que a infraestrutura seja dimensionada corretamente e provisionada de modo a evitar imprevistos durante toda a programação. Assim, os investimentos feitos terão o resultado econômico esperado e/ou superado.

“Muitas tecnologias precisam trabalhar juntas, e devido à sazonalidade da demanda, muitas empresas optam por utilizar tecnologias e infraestruturas com capacidades elásticas, que flutuam de acordo com a demanda, crescendo e retraindo após os picos de consumo. Desta forma evita-se custos desnecessários de infraestrutura”, comenta Yana Azevedo, sales account executive da Asper, companhia que fornece tecnologias de observabilidade e inteligência artificial, entre outras.

No jargão de tecnologia, a “observabilidade” é um tipo de função desempenhada por soluções tecnológicas que acompanham o funcionamento de um sistema (como, por exemplo, a votação do BBB) e alertam para anomalias, caso elas surjam, com uma capacidade de monitoramento impossível de ser feita apenas por humanos – como no caso de milhares de votos simultâneos oriundos de diversos lugares do país e do mundo.

“É preciso que as emissoras tenham consciência de que os hackers estão aguardando sempre a melhor oportunidade para atacar, e por isso esperam um momento de grande impacto financeiro ou dano reputacional, no entanto algumas redes já investem bastante em segurança. Investir em soluções de cibersegurança é essencial para barrar o maior número possível de tentativas de invasões. São necessárias soluções baseadas em inteligência artificial para entender o comportamento da rede e dos usuários”, diz Azevedo.

Programas de gestão de vulnerabilidade, soluções de gestão de identidades e acessos, detecção e resposta de rede e estratégias de microssegmentação da rede são elementos cruciais para uma infraestrutura moderna de segurança cibernética nessa área. E são importantes para que as emissoras possam ampliar a visibilidade, proteção e inteligência para detectar ameaças e para estabelecer um sistema cada vez mais integrado, a fim de manter a segurança e evitar ataques.

Outro ponto importante são as estruturas de datacenter e arquitetura em nuvem para garantir agilidade na transmissão, frequentemente ao vivo. “A parceria com as afiliadas locais de cada região também ajuda nesse ponto, principalmente pela proximidade com os espectadores. É um ecossistema de soluções e equipamentos que envolve muitas áreas tanto das emissoras quanto dos patrocinadores, que também precisam estar com um ambiente pronto e bem estruturado para receber um grande volume de visitas”, conclui a especialista.

Sobre a Asper

A Asper é uma das mais promissoras MSPs (Managed Service Provider) do Brasil, com ampla atuação em segurança cibernética, observabilidade, cloud e infraestrutura no mercado público e privado. Com operações baseadas em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis, a empresa oferece serviços gerenciados de segurança para ajudar as organizações a proteger seus ativos mais valiosos, independentemente do ambiente de risco atual.