Por que a eficiência operacional é indispensável para o gerenciamento de data centers?

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

Os rápidos avanços da tecnologia têm impactado diretamente na adoção do processo de transformação digital por empresas dos mais diversos segmentos, em especial o de TI. Para se ter uma ideia, um relatório recente da Grand View Research prevê que o valor do mercado global de transformação de data centers atingirá mais de US$ 24 bilhões até 2030. Em 2021, o setor foi avaliado em US$ 7.8 bilhões, ou seja, estamos falando de um nicho que deverá se expandir bastante em relativamente pouco tempo.

Com a transformação digital em ascensão, surgem diariamente grandes demandas de informações, provocando um maior tráfego de armazenamento e transmissão de dados nos data centers. Consequentemente, eles encaram a necessidade de se adaptar de diferentes maneiras para assegurar a eficiência operacional de toda a sua estrutura.

De modo geral, a eficiência operacional pode ser definida como a capacidade de uma organização em produzir um serviço ou produto de alta qualidade. Isso reduz ao máximo o desperdício de tempo, esforço e materiais em sua operação. Da mesma forma, essa eficácia é bastante atribuída à métrica de eficiência do lucro obtido por essa organização em relação aos custos operacionais. Portanto, quanto mais lucrativa é uma empresa ou investimento, maior será a eficiência operacional.

A grande questão é: como aumentar a eficiência operacional? É importante entender, primeiramente, que mudanças nos procedimentos – por meio do incremento de sistemas, processos ou capacidades de gestão de serviços – podem não ser eficazes caso sejam redundantes ou desperdícios. Na prática, a eficácia nas operações da empresa é obtida com a simplificação das operações básicas do dia a dia. Ela foca especialmente na utilização inteligente de recursos, produção, gerenciamento de estoque e distribuição.

No setor de data centers, há diversas boas práticas que possibilitam a construção de uma base segura e sistemática para a gestão da infraestrutura do local, como:

  • Detecção de temperaturas e vazamentos de fluído;
  • Monitoramento das condições dos racks, da eficiência energética, das redes de internet e de baterias;
  • Controle inteligente de refrigeração de precisão e de energia crítica;
  • Gerenciamento de alertas e alarmes de sinalização das condições de desempenhos operacionais;
  • Estabelecimento de políticas internas efetivas de ESG e EHS para operações sustentáveis.

Mediante a essas práticas, os sistemas e sensores instalados estrategicamente dentro do espaço físico do data center se tornam imprescindíveis para essa coleta eficiente e automática de dados. À vista disso, é possível utilizá-los racionalmente para alcançar maior disponibilidade, ampliar a eficiência operacional e elevar o valor da virtualização.

Um exemplo claro de serviços de data center que apoiam a eficiência operacional por meio da automação é o Smart Hands. Ele é vantajoso pois permite maior agilidade no atendimento das necessidades do cliente final. Nele é possível incluir atribuições como a instalação de hardwares e softwares, correções de falhas e gerenciamento dos dispositivos. Desse modo, o cliente terá um especialista disponível o tempo todo, com total conhecimento dos processos que envolvem o gerenciamento da estrutura de data centers.

Vale ressaltar que essas práticas devem ser impreterivelmente consideradas por data centers para adaptá-los às novas demandas advindas de tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial (IA) e Metaverso. Portanto, os data centers assumem um novo estágio de maturidade. Já que serão marcados por uma abordagem mais proativa à gestão. Além disso, à medida que passam a permitir maior eficiência operacional, melhor será o planejamento e mais altos os níveis de serviço.

*Por Tiago Andrade, Gerente de Operação e Manutenção da ODATA

Sobre a ODATA

Fundada em 2015, a ODATA é uma provedora brasileira de serviços de data center, que fornece infraestrutura de TI escalável, confiável e flexível na América Latina. Focada em Colocation, a ODATA atende à crescente demanda por energia, espaço e confiabilidade de organizações de diversos setores, sendo completamente qualificada para oferecer soluções de enterprise/retail (desde meio rack, racks inteiros e cages) até projetos built to suit (constrói e opera data centers novos, para um único cliente, na região escolhida). A ODATA busca a criação da mais moderna e eficiente rede de data centers da América Latina. Atualmente, a empresa possui três data centers operando no Brasil, um na Colômbia e outro no México, além de já ter iniciado a sua expansão também no Chile. A empresa traz a experiência, solidez e competência do Pátria Investimentos e tendo uma atuação global através da parceria estratégica com a CyrusOne, um dos maiores player do mercado de Data Center do mundo.

Mais informações em https://odatacolocation.com/.

*Por Tiago Andrade