Plataforma de ativos digitais busca a recuperação do turismo mundial

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

Em 2019, um em cada 10 empregos a nível mundial estava ligado ao setor turístico, segundo dados do relatório do The World Travel and Tourism Council. Esse mercado foi um dos que mais sofreu com os impactos da pandemia de Covid-19. Para o Fórum Econômico Mundial (FEM), a indústria do turismo pode ter recuado 20 anos, enquanto dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o recuo deste setor chegou aos níveis de 30 anos atrás, com uma retração estimada entre 70% a 75% e um prejuízo que ronda os US$ $1,1 trilhão em receitas internacionais.

Por outro lado, de acordo com o CoinMarketCap, as finanças descentralizadas e disruptivas, ou seja, ativos digitais, contratos financeiros inteligentes, protocolos e aplicativos descentralizados, tiveram um crescimento exponencial no último ano, atingindo uma capitalização de mercado de R$ 623 bilhões. Pensando na necessidade da recuperação do setor de turismo e no crescimento do DeFi, um novo ecossistema foi criado, a UniWeeks.

Idealizada por brasileiros, a UniWeeks oferecerá o primeiro ativo digital que pretende fortalecer a economia do turismo internacional. Sua plataforma, que utiliza as redes blockchain da Ethereum e da Binance Smart Chain, tem previsão de lançamento ainda para este ano. O modelo conecta o mercado turístico aos consumidores por meio de um ecossistema de produtos, contratos inteligentes, serviços e recompensas para gerar liquidez com criptomoedas.

De acordo com o idealizador da iniciativa, Anderson Lima, a ideia desse ecossistema é viabilizar um projeto mais efetivo para o mercado de turismo. “Atuei em startups e fintechs nos Estados Unidos e em Portugal, com sólidos conhecimentos em projetos de timeshare e multipropriedades, mas queria criar um conceito mais seguro e eficiente para o turismo. Me aprofundei no mercado de finanças descentralizadas e consegui enxergar sua aplicação em outros setores da economia”.

A UniWeeks vai unir fornecedores – que utilizam a plataforma para oferecer seus produtos, como passagens aéreas, diárias em hotéis, refeições em restaurantes ou experiências em viagens – com os consumidores, por meio de um ativo digital de utilidade. “Analisando esse cenário, reuni todas as minhas experiências anteriores e, pensando tanto no lado do turista quanto no lado do fornecedor, surgiu o conceito por trás do ecossistema UniWeeks”, explica Lima.

A iniciativa está finalizando a etapa de captação privada e, na fase de Initial Coin Offering (ICO), espera captar mais de US$ 5 milhões até o final de junho de 2021. O projeto será capaz de oferecer uma alternativa para o setor com a oferta de soluções inovadoras, acessíveis e descentralizadas, criando um ecossistema transparente, de baixo custo e seguro, que utiliza ativos digitais para transações peer-to-peer (P2P), smart contracts, serviços, experiências, tokens fungíveis e não-fungíveis (NFT).

Para mais informações, acesse: http://uniweeks.org/.