PIX: conheça tecnologia de pagamento que chega em outubro

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

Já presente em comerciais e anúncios de bancos, o Pix, também conhecido como pagamento instantâneo, é uma nova modalidade de pagamento online que estará disponível aos consumidores para cadastro em outubro e utilização em novembro. José Luiz Rodrigues, especialista em regulação do mercado financeiro e sócio da JL Rodrigues & Consultores Associados, explica como a novidade funcionará..

“O Pix estará disponível em conjunto com os demais meios de pagamento já existentes no mercado, como DOC, TED, boletos e cheques. O diferencial está em suas transações, que serão realizadas pelo celular e ocorrerão em seis segundos, em um serviço disponível 24h por dia, sete dias por semana”, revela o especialista.. 

O lançamento oficial do Pix será no dia 16 de novembro, mas quem tem interesse em sua utilização já pode se cadastrar na instituição financeira em que possui conta para obter as chaves de ativação em outubro. “Após adquirir a chave de ativação, a pessoa deverá acessar o aplicativo da instituição financeira e fazer o registro dessa chave, vinculando um número de telefone celular, e-mail ou CPF/CNPJ à conta que já possui”, explica Rodrigues.

O Banco Central é o responsável pela regulação e acompanhamento da implementação tecnológica, mas a disponibilidade do serviço aos consumidores ficará sob responsabilidade de empresas privadas, envolvendo instituições financeiras tradicionais, startups e fintechs. “Será cada vez mais comum o surgimento de novos produtos ou empresas no cenário financeiro. Porque modernização do Sistema Financeiro Nacional, provocada pela chegada de inovações como o Pix, open banking e sandbox, está fazendo com que o mercado se estruture para atender às novas demandas de consumidores. Isso vem gerando novos processos de fusão, incorporação, parcerias, compra e venda, entre outros modelos de organização ou reorganização”.

José Luiz destaca que esta revolução digital deve ser realizada com respaldo técnico profissional para atender as normas do Banco Central. Afinal a modernização do setor foi pensada para dar mais segurança a todos os envolvidos, além de maior agilidade.

“O Pix gira em torno de um mesmo propósito da Lei Geral de Proteção de Dados, que é a segurança das informações. Quando aconteceu o boom da internet, as empresas estavam se adaptando a um ambiente praticamente sem legislação – tanto que há inúmeros relatos de invasão de privacidade, cibercrimes e pessoas utilizando a internet sem entender o quanto estavam sendo expostas. Hoje, existe uma preocupação sobre os dados dos consumidores, que podem estar disponíveis na internet para atender a diversos interesses. A LGPD, por ser um conjunto de regras que visam o tratamento de dados pessoais, fortalecerá o Pix com mais segurança tanto para o consumidor, quanto para as instituições, que deverão estar em conformidade com essas regras, a fim de evitar irregularidades”. 

Sobre a JL Rodrigues & Consultores Associados

Há vinte e dois anos no mercado, a JL Rodrigues & Consultores Associados (https://jlrodrigues.com.br/) é uma consultoria especializada em regulação, organização, supervisão e acesso ao Sistema Financeiro e ao Mercado de Capitais, com foco no atendimento a empresas e instituições financeiras brasileiras e estrangeiras, que atuam ou pretendem atuar nesses ambientes.

Também atende instituições que atuam em atividades relacionadas como, por exemplo, instituições de pagamentos, fintechs de crédito, consórcios e outros modelos de negócios ligados ao Sistema de Pagamentos Brasileiro, como as de Infraestruturas de Mercado.

A consultoria representa seus clientes perante os órgãos reguladores pertinentes, para propor soluções eficazes no âmbito administrativo, institucional, regulamentar e contábil, que preservem seus legítimos interesses econômicos, financeiros e comerciais.

José Luiz Rodrigues, sócio titular da empresa, é também membro do Conselho da ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs) o que faz com que a Consultoria esteja inserida nesse ecossistema de forma ativa.