Pesquisadores utilizam IA para prever insuficiência renal

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

A insuficiência renal pode ser causada por diversos motivos: diabetes, pressão arterial elevada, doenças autoimunes e doença renal policística ou DRP.

A DRP é uma doença hereditária que provoca a formação de cistos ao redor dos rins. A forma mais comum de DRP é a doença renal policística autossômica dominante (DRPAD) que é diagnosticada com mais frequência em adultos entre 30 e 40 anos. 

Dr. Fouad Chebib, nefrologista e especialista em doença renal policística da Mayo Clinic, diz que os pacientes entendem que há possibilidade de desenvolver insuficiência renal. É por isso que os pesquisadores continuam inovando. 

No momento, a Mayo Clinic está usando a inteligência artificial para ajudar a prever a progressão do paciente com DRPAD. 

“Para esses pacientes com doença renal policística e a chamada DRPAD, metade deles atingiria insuficiência renal por volta dos 50 anos. E então, 75 por cento poderia atingir insuficiência renal por volta dos 60 anos”, afirma o Dr. Chebib.

Os avanços na tecnologia permitiram que o Dr. Chebib e os pesquisadores da Mayo Clinic pudessem usar os dados diferentemente.

“Com o uso da inteligência artificial, somos capazes de coletar todos esses dados, particularmente de exames de imagem, como o volume total do rim. Atualmente, isso faz parte de nossas práticas clínicas. Podemos obter a IRM  ou a tomografia computadorizada para que sejam enviadas para a nuvem de inteligência artificial e, em seguida, retornem para a nossa equipe de radiologia com os números exatos”, ele explica.

“Podemos criar fórmulas com esses números, ajustar a idade e obter algo chamado Classificação de imagem da Mayo. Assim, podemos prever o futuro da função renal, e quando os pacientes possivelmente poderão atingir a insuficiência renal ou talvez não a atingir”, explica o Dr. Chebib.

Trata-se de oferecer aos pacientes as informações para que possam tomar decisões sobre o futuro. 

Manter os rins o mais saudáveis possível pode ajudar a prevenir algumas das complicações desta doença. Uma das maneiras mais importantes de proteger os rins é controlando a pressão arterial, seguindo uma dieta com baixo teor de sódio, fazendo bastante exercício físico e evitando o consumo excessivo de tabaco e álcool. 

Para as pessoas que sofrem a progressão rumo ao estágio terminal da insuficiência renal, poderá ser necessário iniciar a diálise renal ou fazer um transplante renal.

Sobre a Mayo Clinic
Mayo Clinic é uma organização sem fins lucrativos comprometida com a inovação na prática clínica, educação e pesquisa, fornecendo compaixão, conhecimento e respostas para todos que precisam de cura. Visite a Rede de Notícias da Mayo Clinic para obter outras notícias da Mayo Clinic.