NFT como benefício e estruturação do Marketing Digital para vender mais

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

Além da discussão em torno da inovação e atenção às novas tecnologias, foram debatidas também as tendências para o mercado de automação comercial e segurança jurídica no DIFAL

No último dia 18, a Associação Brasileira de Tecnologia para o Comércio e Serviços (AFRAC) realizou, em São Paulo, no Hotel Renaissance, o Fórum de Canais, encontro de grandes lideranças para discutir a automação comercial. Com uma plateia de aproximadamente 170 pessoas, o evento foi marcado pelas novidades do mundo tecnológico para captar e fidelizar clientes; pelas vantagens de saber quem, de fato, é o seu cliente para então entrar com o marketing para vender. E, ainda em meio às discussões do DIFAL, um alerta para garantir mais segurança jurídica.

Com uma explicação histórica da evolução industrial, Claudenir Andrade, diretor de software da AFRAC e diretor de tecnologia e marketing da ELGIN Bematech, dividiu sua palestra em três temas: conceito de mercado; conceito de inovação e definição de metaverso.

No que diz respeito às inovações do mercado, Andrade ressaltou a importância de se atentar – mesmo que seja algo distante do seu nicho – a todas as novas tecnologias. “Não dá para ignorar as tecnologias que não têm a ver com o seu mercado, pois elas podem se tornar a sua corrente no futuro”, disse.

Se por uma lado é preciso ficar atento as novidades do mercado, mesmo que, em um primeiro momento não faça tanto sentido, por outro, há algumas apostas que precisam ser consideradas para tornar os negócios atrativos como: venda mobile, android no PDV, aceitação de pagamentos não formais (criptomoedas, PIX entre outras), Omnichannel e pagamento híbrido que é o PDV online e offline.

Em termos de inovação, o profissional falou sobre os primeiros passos para alcançar o sucesso dos negócios. Para ele, não há inovação de um dia para o outro, é preciso ter um olhar atento para as necessidades do cliente, escutar as reclamações, pois a partir delas é que será possível pensar em uma solução e inovar. Entretanto, foi chamada a atenção para dois tipos de inovação: inovação disruptiva (quando nasce algo novo) e incremental (capacidade de melhorar o que já existe até se tornar algo disruptivo). “Ou seja, muitas vezes, ser incremental é o caminho para chegar à inovação disruptiva”, acrescentou.

E falando de inovação, o metaverso não poderia ficar de fora. Com uma explicação clara do que é o metaverso, um conceito de três tipos de realidade sendo elas: realidade aumentada; realidade misturada e realidade imersiva. Conduzindo para o lado mais técnico da tecnologia, Claudenir pontuou que tudo isso é feito pela junção do cloud , 5G e poder de processamento.

Contudo, após uma análise técnica do metaverso a pergunta é: o metaverso é uma tendência, ele é hype?

De acordo com o profissional, a tecnologia precisa ser acompanhada, pois a partir do seu surgimento é comum que haja oscilações na sua repercussão e tendência, mas o fato é que ela pode vir a ser parte da realidade cotidiana sem percebermos. Isso aconteceu com o reconhecimento de voz, exemplificou Andrade. “No Início todo mundo comentou sobre o reconhecimento de voz, passado o tempo a tecnologia deixou de ser comentada. Contudo, ela não “morreu”, ao contrário, sem perceber ela entrou nas nossas vidas e hoje é uma realidade”, disse.

O NFT também foi um dos assuntos de destaque do evento. Partido da premissa do que se trata a sigla NFT (token não fungível), ela enquanto benefício também foi apontada pelo Claudenir e pela Sara Matias, Líder da unidade de negócios de POS & Barcode da Scansource Brasil, como uma grande aposta para o mercado de automação comercial.

Como algo insubstituível e, portanto, único, o comércio pode começar a usar NFT como clube de benefícios. Na prática, o cliente que compra o NFT do comércio X ganha bônus do estabelecimento, isso inclui consumir algo de graça, por exemplo. A aplicação dessa tecnologia além de gerar capital para o caixa antes mesmo de qualquer compra dentro da loja física, torna-se um diferencial para atrair e fidelizar clientes. Já há NFTs nos marketplaces.

Já sobre vendas disruptivas, Thiago Muniz, especialista em vendas e marketing em canais digitais, CEO da Receita Previsível no Brasil, juntamente com Rodrigo Ramos, especialista em Branding Marketing, Growth e Performance Digital e Gerente de Marketing Gertec, falaram como estruturar o marketing Digital dentro da empresa.

Muitos são os campos de ação dentro do Marketing Digital para atrair clientes e vender mais, entre eles estão: link patrocinado, palavras -chave, ferramentas de anúncios entre outros. Contudo, em concordância com as primeiras palestras, os profissionais reforçaram que antes mesmo de implementar o marketing digital para vender é necessário conhecer o cliente – sair do quantitativo e entrar no qualitativo – e, somente após o trabalho de imersão, inserir o marketing para vender. E, entre as dicas para fazer uma ação mais assertiva, foi destacada a humanização das estratégias de marketing, usar depoimento do cliente no site ou nas redes sociais da empresa foi um exemplo.

Por último, mas não menos importante, em meio às discussões do DIFAL – Diferencial de Alíquota do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), até que tenha uma decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (STF), Thaís Silveira Takahashi, Halim José Abud Neto e Lúcia Correia da Silva, especialistas em Direito Tributário, ressaltaram a importância de manter o recolhimento do DIFAL para garantir mais segurança jurídica e, assim, diminuir passivos tributários.