Mercado de e-commerce registra alta em 2021 e mantém crescimento em 2022

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

O comércio online está cada vez mais forte, tanto para produtos quanto serviços, o que demonstra o fortalecimento desse hábito de consumo impulsionado pela pandemia de Covid-19. Os dados do indicador de consumo MCC-ENET, em parceria com a Companhia Compre & Confie e a Câmara Brasileira da Economia Digital, que são os dados mais recentes divulgados do segmento, demonstraram um aumento de 20,56% nas vendas em e-commerce no início de 2022, em relação ao último ano.

Para Lucas Balzer, diretor do Grupo Comprar Cuecas e Cueca Store – dois dos principais e-commerces que atuam no segmento de moda íntima masculina no Brasil –, além do crescimento nas vendas, aumentou também o ticket médio, que passou de R$ 153,09 para R$ 193,99. Segundo os indicadores de consumo, o setor de vestuário e calçados está em terceiro lugar no ranking de vendas, com um crescimento de 10,3% nesse período.

A tendência do crescimento das vendas online tem sido observada desde os anos anteriores à pandemia, porém, o cenário recente impulsionou esse comportamento. O faturamento das vendas pela internet cresceu 25,31% em janeiro de 2022, em relação ao ano anterior. Para o empresário, os últimos anos foram determinantes para criar um contexto permanente e fortalecer as marcas Digitally Native Vertical Brands, ou seja, marcas nativas digitais.

Motivos

Outro levantamento realizado pela eMarketer, no segundo semestre de 2021, aponta que o e-commerce brasileiro é o segundo que mais cresce no mundo. Esse comportamento tem relação com os novos hábitos de consumo adquiridos na pandemia.

“O que antes era apenas mais um meio de compra, acabou se tornando a única forma por um período e isso fez com que os consumidores que ainda não estavam nesse espaço, passassem a conhecê-lo”, explica Balzer. Ele complementa, ainda, que não apenas os consumidores mudaram, mas empreendedores que precisavam sobreviver nessa época se viram obrigados a adaptar seus negócios e aprender a vender seus produtos e serviços de forma online.

Balzer reforça que o conceito de experiência do consumidor e do usuário tem sido implementado pelas empresas nos últimos anos, o que melhora o processo da compra online.

No que diz respeito ao segmento de moda masculina, o empresário acredita que os homens estão cada vez mais preocupados com aparência, conforto e autocuidado. Com isso a relevância do segmento de moda íntima masculina tem aumentado tanto no setor de moda quanto das vendas online.

Esses fenômenos explicam a movimentação do e-commerce, que tem influenciado o posicionamento das empresas em atender as necessidades reais dos consumidores