Legaltechs representam quase 2% das startups do Brasil

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

Em março de 2020, quando foi dado o start da pandemia da Covid-19 no Brasil, muitos negócios se viram obrigados a encerrar as suas atividades. Por outro lado, quem plantou sementes de transformação digital e digitalização dos serviços hoje está colhendo os frutos. Um estudo elaborado pela consultoria americana FrontierView, a pedido da Microsoft, garante que a inteligência artificial (IA) é a ferramenta que auxiliará o País na recuperação econômica, reduzindo custos, melhorando a arrecadação de impostos e estimulando a liberação de crédito para movimentar a economia.

Neste contexto, acreditando que o investimento em aplicações de IA é o maior impulsionador para a organização, está a Leme Inteligência Forense, legaltech que desenvolve soluções para agilizar as rotinas de investigação patrimonial, background check, due diligence e análise de crisco e soluções para crédito e cobrança, bem como fornece ao mercado toda a infraestrutura para processos que dependem de documentação, de ponta a ponta. Ela é uma das empresas que apresentou resultados consideráveis em 2021, e a expectativa é que neste ano haja um crescimento na casa de 30%.

Com um portfólio expressivo de clientes, como bancos, escritórios de advocacia, recuperadoras de crédito, empresas de gestão de ativos, fundos de investimentos, administradoras de bens, administradoras de consórcios, empresas de headhunter e grandes corporações, que de um modo geral visam zerar os índices de inadimplência, a Leme Inteligência Forense se sobressai digitalizando toda a jornada de diversificadas soluções, as quais têm atendido bem a demanda do mercado, principalmente nas operações ligadas a investigação patrimonial e a recuperação de crédito. 

Os bons resultados serão revertidos no aperfeiçoamento do negócio. Se em 2021 ela aplicou 41% do seu lucro no desenvolvimento de novas tecnologias e produtos, um acréscimo de quase 50% em relação ao investido em 2020, a estimativa é que neste ano esse percentual salte para 80%, incluindo o aumento de colaboradores, principalmente na área de TI (tecnologia da informação). Ações que, nas palavras do CEO da Leme Inteligência Forense, Valdo Silveira, são planejadas e executadas para que “o foguete decole”: “O objetivo do trabalho em curso é fortalecer a Leme como referência nacional na identificação de ativos para recuperação de crédito – tudo a partir das soluções em tecnologia da informação”.

Dados do setor

Os investimentos em tecnologia relacionada ao universo jurídico ainda são minoria no ecossistema brasileiro. Segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups), as legaltechs representam uma fatia de 1,62% do mercado. Por outro lado, as perspectivas de crescimento são altas, pois, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nove em cada dez ações judiciais são atualmente iniciadas em um computador, celular ou tablet, ou seja, a demanda existe e é alta.