Inovação e tecnologia são aliadas para tornar o mundo mais sustentável

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

A evolução constante da humanidade resulta em novos desafios que exigem soluções inovadoras. Para atender essas demandas, a indústria tem aprimorado seus processos produtivos e tem realizado investimentos para o desenvolvimento de novas tecnologias. Nesse sentido, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) tem trabalhado em parceria com as empresas para implementar projetos inovadores em favor da sociedade.

“A tecnologia e a inovação trazem grandes soluções para o planeta. Por meio delas, conseguiremos atender as demandas necessárias para transformar o futuro da humanidade, especialmente, no âmbito da diminuição do impacto ambiental e da maior sustentabilidade”, disse Luís Gustavo Delmont, especialista em desenvolvimento industrial no SENAI Nacional, durante o BW Works SENAI – Empresas Inovadoras que foi transmitido no dia 3 de maio.

O evento online contou com a participação de especialistas do Instituto SENAI de Inovação, que apresentaram nove projetos inovadores desenvolvidos pela instituição em parceria com as indústrias. Luciana Teixeira, pesquisadora do Instituto SENAI de Tecnologia em Couros e Meio Ambiente, comentou sobre o projeto para valorização do caroço do pêssego que, atualmente, é considerado um resíduo, mas pode ser reaproveitado em áreas como energia e cosméticos.

Na área têxtil, Mayne Ramos, pesquisadora do Instituto SENAI de Tecnologia em Têxtil e Confecção, falou sobre o desenvolvimento de um fio orgânico de algodão com a mesma produtividade de um fio convencional, mas com menor impacto ambiental. Esse projeto, na Paraíba, já tem contribuído socialmente e economicamente na região. Adriano Alves Passos, pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras, discorreu sobre o projeto de valorização de resíduos, transformando-os em fibras, com uso de nanotecnologia.

Outro projeto desse setor é o reaproveitamento de retalhos de vestuário, que possui reciclagem complexa, pois as roupas são compostas por mais de um tipo de plástico. Desse modo, foi desenvolvido um processo de recuperação para agregar valor para novas aplicações, segundo Vinicius de Oliveira, pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros.

No agronegócio, Fabio Rizzo, pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Manufatura Avançada e Microfabricação, tratou de um sistema de controle automático de irrigação, que possui um sensor para coletar dados de umidade do solo, contribuindo para diminuir o consumo de água e melhor a eficiência. Já Hélio Merá, pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Biomassa, ressaltou que a biomassa pode ser utilizada para a geração de energia. Os produtos rurais podem coletar resíduos agroindustriais e reaproveitar parte desse material para essa finalidade.

William Sciacca, pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Soluções Integradas em Metalmecânica, abordou a inovação em sensoriamento para otimizar a dispersão de fertilizantes no solo pelos implementos agrícolas, beneficiando o meio ambiente. Ainda nesse segmento, Flávio Barbosa, pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, mencionou um sistema de monitoramento de culturas por imagens de satélite para os produtores rurais.

A logística reversa do vidro foi o projeto apresentado por Gustavo Spina, pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Materiais Avançados e Nanocompósitos. O objetivo é desenvolver soluções para fazer com que esse material chegue ao ponto de coleta e transformação e, posteriormente, retorno para o processo produtivo.

O Movimento BW é uma iniciativa da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema).