Cidades inteligentes são impulsionadas pelo 5G, que tem impacto direto nas corporações, diz diretor da Ligga

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

Aconteceu em Curitiba, na última semana, o Seminário Nacional de TIC para Gestão Pública (SECOP). Com foco em profissionais de tecnologia do setor público e representantes das três esferas do governo, o evento promovido pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) reuniu mais de 2 mil pessoas de todos os cantos do Brasil.

Com palestras sobre Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Informática Pública, o SECOP teve como objetivo promover o debate sobre a utilização dos recursos de informática nas esferas governamentais. Entre os speakers, destacou-se a apresentação de Vitor Menezes, advogado e Diretor de Relações Institucionais e Regulatório da Ligga.

Com palestra intitulada “Impactos do 5G no Desenvolvimento Urbano”, Menezes compartilhou sua visão e perspectivas sobre os efeitos da nova tecnologia nas cidades e levou aos participantes casos de uso e aplicabilidade do 5G para potencializar os serviços públicos e modelos de negócios entre empresas – B2B.

“O 5G não é uma evolução do 4G. É uma tecnologia completamente disruptiva e que chega focado na indústria. Ainda que, para o dia a dia da população, possamos vislumbrar uma qualidade melhor de download e latência, as possibilidades para as empresas e órgãos governamentais são infinitas. Uma cidade inteligente pode utilizar o 5G nos mais diversos setores, seja no trânsito, seja nos serviços de saúde, seja no monitoramento ambiental e até mesmo na gestão automatizada de infraestrutura. Tudo isso vai propiciar o uso massivo de dados e, por consequência, vai potencializar o uso da inteligência artificial”, avalia o especialista.

As projeções para o futuro do 5G são bastante promissoras. De acordo com um estudo que envolveu o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a consultoria de negócios Deloitte e o governo brasileiro, as aplicações que envolvem o 5G podem movimentar, cerca de R$590 bilhões por ano no Brasil até 2031.

“Com o 5G temos mais velocidade, maior capacidade de transmissão, baixa latência e consequentemente mais possibilidades de realizar operações. Analisando todo esse cenário, podemos esperar, num futuro próximo, equipamentos públicos mais inteligentes e melhora na entrega dos serviços à população. A Internet das Coisas e o 5G já são realidade para as smart cities”, comenta Menezes.

Para acompanhar as tendências tecnológicas e conectar brasileiros, sejam cidadãos ou grandes corporações, a Ligga tem investido mais de R$1 bilhão de reais para levar a conexão 5G para cidades do Paraná, São Paulo, Mato Grosso e também na Região Norte.

Sobre a Ligga Telecom

A Ligga é fruto da fusão de várias empresas (as ex-estatais Copel Telecom e Sercomtel, a Horizons e a Nova Fibra) e já é uma das grandes companhias de tecnologia do Brasil, sendo a maior do Paraná. Em 2020, a então Copel Telecom foi privatizada pelo governo do estado do Paraná. Em novembro do ano passado, o grupo venceu a disputa por uma das maiores licenças de 5G, no maior leilão da história da ANATEL. Foram arrematadas licenças para oferecer serviços de telefonia nas regiões Sul, Sudeste e Norte. Com isso, a empresa passou a ser uma das maiores operadoras de telecomunicações do país e alcança a marca de R$ 6 bilhões de valor de mercado. O plano de investimentos do grupo para os próximos anos é da ordem de R$ 2 bilhões. Desses, R$ 600 milhões serão para a ampliação da infraestrutura no Paraná