Aplicativo de comida faz do mercado do interior sem concorrência seu trampolim para crescer

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

O Appétit Delivery colhe os frutos de uma estratégia assertiva e que os grandes players deixaram de lado. O aplicativo de entrega de comida atende especialmente cidades que tenham até 150 mil habitantes, endereços que, segundo o CEO da marca, Juliano Matias, até recebem os concorrentes, mas de modo pouco eficaz. Atenta à brecha, a marca encontrou seu nicho. 

“A maioria das nossas cidades que atendemos são municípios com menos de 100 mil moradores. Optamos por essa estratégia por serem menos assistidas. Sabemos que os grandes players ou não atuam nestes locais ou, se atuam, é de maneira fraca. Em algumas cidades, por exemplo, temos 60 estabelecimentos na nossa plataforma e o nosso principal concorrente, 10”, comenta.

Assim, o Appétit Delivery vem desbravando territórios. Moradores de 120 cidades, distribuídos em 13 estados brasileiros, já podem pedir comida sem sair de casa usando o app. A maior concentração de unidades da franquia está no Rio Grande do Sul. Por lá, o empreendedorismo dos novos franqueados fez o negócio expandir – inclusive na fronteira. O Appétit Delivery está presente em Santana do Livramento, fronteira com a cidade de Rivera, Uruguai, e outro em Jaguarão, no Rio Grande do Sul, fronteira com Rio Branco.

Mesmo após o fim da pandemia, quando se esperava queda nos pedidos remotos de comida, o Appétit Delivery registrou aumento nas cidades em que atua. No faturamento, a alta é de 50%, apenas no primeiro semestre de 2022. A ascensão tem a ver com dois movimentos importantes no negócio: a primeira, a oferta de cashbach. Até metade de agosto, o aplicativo já havia distribuído quase R$ 400 mil na modalidade que oferece ao usuário um percentual de volta em crédito. “Até o fim do ano, a meta é atingir R$ 1 milhão”, afirma Matias. “Como temos várias cidades para inaugurar até dezembro, vamos chegar lá”.

O “chegar lá” envolve o segundo e cirúrgico ponto: a venda da operação de logística da plataforma. Esse desmembramento, iniciado no começo deste ano, vem ampliando a chegada do app no Brasil – nessa situação, o Appétit Delivery quebra o protocolo e se faz presente em cidades maiores – entregando comida, inclusive, do concorrente! “A nossa plataforma de entregas pode operar entregas de quaisquer origens.
Pedidos do Appétit, pedidos que o restaurante recebe pelo telefone, WhatsApp e até de outros aplicativos. Atualmente, já operamos entregas oriundas de outros aplicativos também, pois quem solicita o entregador da plataforma é o estabelecimento”, explica o CEO. 

O app é fruto da Rhede Sistemas, também paranaense, empresa com quase 30 anos no mercado e que tem como foco sistemas de gestão empresarial. A marca está presente em mais de duas mil empresas, da indústria ao varejo. O Appétit Delivery foi desenvolvido pela Rhede, idealizado no começo de 2016 e finalmente concluído em 2018.  

Para o fim de 2022, a meta é ser muito maior do que começou. “Nosso foco é o crescimento e a expansão”, garante Matias. 

SERVIÇO

Para conhecer mais sobre o Appétit Delivery, https://www.appetitdelivery.com.br/

Para baixar o aplicativo, basta fazer o download pelo AppStore ou Google Play.