A Buser, plataforma que conecta viajantes a empresas de fretamento colaborativo para viagens rodoviárias, está trabalhando em uma série de ações no estado de Minas Gerais para democratizar o acesso ao transporte rodoviário intermunicipal.
As iniciativas vão começar com um mapeamento para identificar as principais cidades e trechos do estado que não possuem conexão intermunicipal por nenhum tipo de modal coletivo. Esse será o ponto de partida para a empresa reforçar o plano de expansão focado em promover a inclusão rodoviária dos mineiros por meio do transporte colaborativo – modalidade na qual os viajantes dividem a conta final do frete e conseguem preços até 60% mais baratos do que nos ônibus das rodoviárias.
Com base em dados da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais (SEINFRA-MG) obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, a Buser aponta que há um grande número de municípios sem oferta de transporte rodoviário para se conectarem entre si ou com outras cidades maiores. O levantamento junto ao SEINFRA-MG aponta que cerca de 30% dos municípios mineiros sequer contam com rotas de serviços regulares com origem e destino em suas rodoviárias. Os dados mostram ainda que 37% dos municípios atendidos pelo sistema regular têm demanda diária de até 46 passageiros por dia, quantidade suficiente, até o momento, para ser atendida por apenas um ônibus rodoviário convencional – o que pode indicar uma certa demanda reprimida no sistema, sendo a questão do preço um impeditivo para se viajar mais.
“Promover serviços de transporte melhores e a preços mais acessíveis para a população é a nossa missão. É a verdadeira inclusão que buscamos”, afirma Marcelo Abritta, fundador e CEO da Buser.
Em três anos de operação, com foco em segurança e preço justo, a Buser vem crescendo rapidamente. Já são mais de 3 milhões de usuários cadastrados na plataforma. E mais de 2 milhões de viagens realizadas.
A iniciativa da Buser para reduzir o “apagão rodoviário” só é possível por causa da evolução da regulação do setor em Minas. Em janeiro deste ano, o Governo do Estado de MG publicou um decreto (nº 48.121) que retirou entraves e abriu caminho para que as empresas de fretamento colaborativo de viagens rodoviárias pudessem atuar livremente no estado, possibilitando maior concorrência ao setor e, consequentemente, mais opções aos viajantes.
O decreto acaba com a obrigatoriedade da realização do chamado “circuito fechado”, artifício que: a) obrigava essas empresas a realizar viagens de ida e volta sempre com o mesmo grupo de passageiros; b) exigia que as listas de passageiros fossem divulgadas para os órgãos de fiscalização com muita antecedência.
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