Russa x Ucrânia: a guerra também cibernética

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

A potencial invasão russa da Ucrânia pode dar ao mundo mais uma experiência de guerra cibernética. Assolada por ataques hackers no início de fevereiro, a Ucrânia teve mais de 70 sites de governos desativados. Já a Microsoft descobriu um malware plantado em sites de governo que poderiam ser acionados a qualquer momento.

De acordo com Luli Rosenberg, Hacker Ético e professor na CySource no Brasil, o potencial russo e de outras nações que vêm desenvolvimento capacidades de ataques cibernéticos, frente às vulnerabilidades de cibersegurança não só da Ucrânia, mas de qualquer país ou empresa que tenham, de certa forma, relações, podem trazer consequências em escala mundial. “Considerando um ataque em larga escala, tais nações poderiam causar danos não apenas a sistemas e informações, mas também impactando a vida e a realidade fora do virtual, como derrubar a distribuição de energia elétrica, paralisar sistemas de atendimento médico-hospitalar e desligar os aquecimentos em pleno inverno no hemisfério norte, além de isolar centro de comando militar, anulando a comunicação das bases, inclusive aos cidadãos, com bloqueio dos sinais de celular”.

As possibilidades previstas pelos especialistas não são estudos e projeções. “A Rússia vem aperfeiçoando suas estratégias cibernéticas. Tivemos exemplos reais como o vírus NotPeya, que em 2017 desativou agências governamentais ucranianos e causou danos inclusive nas instituições bancárias. Em 2016, hackers conseguiram apagar, em parte, as luzes da Ucrânia. Já em 2008, na guerra da Rússia contra a Geórgia, o ataque físico ocorreu após ataque cibernético, que conseguiu derrubar parte da infraestrutura crítica da Geórgia – o episódio é considerado o primeiro da História nesta combinação de ataques cibernético e físico”, completa o especialista da CySource.

Sobre a CySource

A CySource foi fundada por veteranos israelenses das forças de defesa militar de Israel e da NSO Group, empresa líder da indústria de segurança cibernética. Após anos estabelecendo academias de segurança cibernética para organizações militares, HLS, empresas e organizações financeiras em todo o mundo e serviços de proteção de sistemas cibernéticos, inclusive de infraestruturas críticas, a CySource reuniu a sólida experiência dos seus fundadores para construir a melhor plataforma de educação e treinamento em segurança cibernética baseada em Inteligência Artificial do mundo.

Por: Luli Rosenberg, Hacker Ético e professor na CySource no Brasil