Desde o início da pandemia, as pessoas 65+ foram as mais impactadas. A quarentena aprofundou a inclusão digital de muitas dessas pessoas, o que fez com que algumas empresas se dedicassem a soluções tecnológicas cada vez mais amigáveis.
Esse é um público que carece de atenção dentro da estratégia das organizações, já que o Brasil, segundo o IBGE -Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-, tem mais de 28 milhões de pessoas acima dos 60 anos. A entidade ainda aponta que em 2050 esse número irá chegar a 66,5 milhões.
Ao perceber que o Coronavírus impactou de forma incontestável a vida da sociedade como um todo, a expressão “novo normal” passou a ser utilizada para se referir aos novos comportamentos que se estabelecerão após o período de readequação. A plataforma Suprevida, primeiro ecossistema Plug&Play, que conecta consumidores, profissionais de saúde, fornecedores de produtos para saúde e reúne informações confiáveis sobre cuidados de saúde e bem-estar, tem entre seus principais clientes pessoas acima dos 60 anos. Para auxiliar os idosos no “novo normal”, a empresa está investindo em um atendimento humanizado, de modo a suprir as necessidades desse público.
Para isso, desenvolveu um ambiente favorável e call center receptivo, além de atendimento via Whatsapp e chat com uma equipe de profissionais de enfermagem provida de sensibilidade e empatia. Dessa forma, a plataforma colaborativa executa sua missão, que é estar centrada no paciente e reduzir ineficiências entre os players da saúde através de modelos de negócios e tecnologia colaborativa.
Funciona assim: a Suprevida viabiliza um ecossistema em que os pacientes e compradores institucionais encontrem na internet produtos e informações confiáveis para cuidados com a saúde, além de trazer profissionais de saúde, que ofertam serviços específicos para cuidados de pacientes em domicílio. A rede de fornecedores franqueados da plataforma oferece o maior e mais diversificado estoque de produtos para a saúde disponibilizado na Internet, com entrega em todo o país.
“É importante lembrar que somos uma plataforma 100% digital acessada por todo o país e que muitas coisas ainda são novidades para quem não nasceu na era digital. Eles são de uma geração diferente. Por isso, para que tenham confiança para fazer a compra online, temos que ser didáticos, ter atenção com o ritmo da conversa, tem que ter empatia. É uma pessoa que está sensível e com uma necessidade de saúde. Precisamos sempre lembrar que esse público, até por conta da falta de hábito em consumir on-line, espera um tratamento mais humanizado.”, explica Rodrigo Correia da Silva, CEO da Suprevida.
O atendimento direcionado da Suprevida também se reflete na localização da empresa, que está estrategicamente sediada dentro do Hospital das Clínicas, em São Paulo. “Essa é uma forma de manter nosso time sensibilizado e nos manter perto da realidade daqueles que estão em um momento frágil”, conta o CEO.
Apesar da tendência de envelhecimento da população, um levantamento feito pela divisão de pesquisa da revista The Economist mostrou que apenas 30% das empresas em todo o mundo planejam ações focadas no público 60+. Outro dado importante aponta que de 2018 para 2019, o comércio eletrônico cresceu 22,7% no Brasil, chegando a movimentar R$ 75,1 bilhões. De 2019 para 2020, há uma previsão da Compre & Confie, de que o aumento seja de 21%, subindo para R$ 90,7 bilhões movimentados. Essa previsão, no entanto, poderá mudar de acordo com os impactos econômicos causados pela crise da covid-19 que já gerou uma mudança de comportamento por necessidade decorrente das restrições do comércio físico.
A Suprevida conta com quatro mil usuários. Desde de 2019, quando iniciou suas operações, já transacionou cerca de R$400mil em vendas, soma mais de 1700 produtos em oferta por atacadistas e fabricantes, possui mais de 400 profissionais de saúde cadastrados e tem realizado centenas de entregas em todo o Brasil. Mantem mensalmente um crescimento médio de valor transacionado de 30% desde o final da fase beta, em abril do ano passado.
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