Abordagens e metodologias digitais de inovação aplicadas pela consultoria 16 01 na criação deste empreendimento do universo físico, fundamenta o negócio do Allma na geração de valor aos usuários, atendendo às dores do público e alinha a marca à uma poderosa tendência mundial da alimentação.
O bairro de Ipanema recebe um novo restaurante. O Allma abriu ao público após adiar sua inauguração em quase um ano por conta da pandemia de Covid-19. A primeira casa flexitariana da cidade oferecerá um cardápio com opções veganas, vegetarianas e pratos com frango, peixes e frutos do mar para funcionar como um espaço de saúde, bem estar e equilíbrio alinhados aos hábitos e convicções de uma parcela da população que está em busca de diminuir o consumo de proteína animal sem radicalismos. E para alcançar essa “alma do negócio” – que no futuro pode se desdobrar em outras soluções além da alimentação – foram utilizadas metodologias de inovação amplamente aplicadas por startups e empresas de tecnologia no desenvolvimento de negócios e produtos digitais.
Com a facilitação da consultoria 16 01, liderada por Leonardo Brazão (especialista em inteligência de mercado e ex-IFF, Unilever, Outback, Bloomin`Brands) e Eduardo Paraske (Ex-head de Marketing Latam – WAZE B2B), os sócios do novo empreendimento, Christiano e Roberto Londres, foram conduzidos por diferentes modelos utilizados na mentalidade de inovação digital para transitar nas dores, necessidades e jornadas do público que se aproxima do consumo de refeições saudáveis e naturais, até então ponto de partida do que seria o novo restaurante.
“O Allma foi criado, do zero, como um negócio físico que se beneficiou da forma de pensar inovação que o digital e a economia criativa nos ensinaram. Para chegar na solução – base para a construção do produto final, definimos um processo com metodologias que propiciaram mergulhar no usuário, entender suas jornadas, encontrar dores reais e validar hipóteses para, só então, definirmos o segmento ideal de atuação. A partir daí, nos apoiamos em outros processos práticos para chegar às rotas que atendem as necessidades e anseios de quem pretendemos alcançar”, detalha Leonardo Brazão. “Um dos exemplos práticos foi o uso do que chamamos de sprint gastronômico para que o cardápio final nascesse de uma iniciativa de colaboração e co-criação desenvolvido a partir das reais necessidades do público, solucionando as diferentes dores encontradas nesse mergulho.”
Foram reunidos neste workshop chefs especialistas em cozinhas regionais, vegana, funcional e até alta gastronomia, assim como especialistas em comportamento e supply chain de hortifruti, para que em dois dias, a partir de um desafio centrado no usuário, o restaurante tivesse seu cardápio completo desenvolvido com três objetivos principais. O primeiro, dar o mesmo peso e respeito à comida de todos, de forma inclusiva e consciente, compartilhando o protagonismo do menu entre diferentes ingredientes e não priorizando apenas os pratos com proteína em detrimento aos plant based. O segundo, trazer sabor e indulgência atrelado à saúde e funcionalidade dos alimentos, unindo dois universos muitas vezes desconexos nas ofertas comumente encontradas segundo a percepção dos usuários. E, terceiro, equilíbrio e bem estar – uma comida com propósito, responsabilidade sócio ambiental e que se mostra como uma alternativa consciente aos clientes.
“Dessa mecânica quase que de montar uma startup nasceu um casual dinning super alinhado com o lifestyle carioca, formado por entradas, saladas, bowls, wraps, sanduíches, pratos principais e sobremesas com alimentos frescos, priorizando pequenos produtores regionais, preparos artesanais (tudo feito na casa) e desperdício zero, extraindo o melhor em sabor e saudabilidade de cada ingrediente”, de acordo com o sócio Christiano Londres, que atua há 15 anos no mercado de food service no Brasil. “O nome Allma condensa o que encontramos nesse processo de inovação e também o nosso propósito de ser Allma – de ‘for all’. Por um lado, para todos, sejam clientes, colaboradores ou fornecedores. Todos em uma cadeia sustentável e positiva. E, por outro, de “alma”, de comida e negócios para alimentar a alma de todos que se conectarem com a casa.”
Além do salão e varanda, a casa conta com um empório e pegue & leve onde o cliente escolhe para levar produtos de pequenos produtores locais parceiros e de marca própria.
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