O astronauta russo Yuri Gagarin foi o primeiro ser humano a viajar para o espaço no ano de 1961. Com esse feito, Gagarin também foi a primeira pessoa a realizar uma refeição fora dos limites do planeta. Sua dieta foi uma pasta feita de carne e patê de fígado, embalada em um tubo de alumínio e sua sobremesa foi chocolate embalado no mesmo padrão. Mas, se alguém dissesse que hoje em dia é possível se alimentar com produtos naturais e nutritivos, preparados com técnicas semelhantes às usadas pela NASA para alimentar seus astronautas, você acreditaria?
A Mahta, empresa que criou um superfood, o Nutrição Regenerativa da Floresta, que é um copilado de 15 superalimentos do bioma amazônico, está no mercado com esse objetivo. O produto é feito por uma técnica conhecida como liofilização, que desidrata o alimento, retirando a água por meio de passagem direta do estado sólido para o gasoso (sublimação) semelhante àquela da qual se beneficiam os astronautas em viagens espaciais.
“O investimento em pesquisa, utilização de ciência de ponta, procura por ingredientes de grande qualidade e nutritivos foi muito vasta. Estudamos ainda a melhor maneira de conservar o produto e preservar todo seu valor nutricional. O que estamos fazendo ao adquirir esses produtos da floresta é desenvolver algo de alto valor agregado, que converse com consumidores que buscam esse modelo de consumo”, afirma o empresário e proprietário da Mahta, Max Petrucci.
“A Mahta nasceu com o propósito de oferecer uma nutrição que potencializa nossa biologia, melhora as condições de vida das comunidades locais e promove a regeneração da floresta, garantindo vida em todo seu ciclo, desde a preservação total do solo até a regeneração efetiva da Amazônia. São nesses princípios que o nosso produto é feito”, destaca Edgar Calfat, co-fundador e sócio da Mahta.
Alimentação do futuro
Os hábitos alimentares não estão fora e alheios a uma verdadeira revolução sustentável que acontece em quase todos os países. A necessidade de viver e consumir, na última década, se tornou algo mais responsável dentro do quesito ambiental. Esse efeito na sociedade pode ser percebido de forma mais contundente entre os mais jovens. Mais pessoas, a cada dia, evitam o desperdício alimentar, comprando somente o que vão consumir durante um dia, ou escolhem produtos orgânicos e de culturas regenerativas, pois são mais respeitosos com o meio ambiente.
Mas, além do consumo, as tendências alimentares têm muito a ver com a produção. Portanto, nesse sentido, a agricultura orgânica e as foodtech, por exemplo, estão pouco a pouco ganhando espaço na economia atual para garantir que os alimentos, a sustentabilidade e a inovação caminhem juntos.
Para o fundador da Mahta, a bioeconomia tem um potencial enorme nesse novo mundo. “A alimentação é o mais óbvio dentro desse contexto. Embora incipiente quando comparada àquilo que é produzido pelo agronegócio, a produção baseada na floresta em pé é uma cadeia de muito potencial que, com ajuda, pode ser desenvolvida. Para salvar a Amazônia, vamos precisar focar nisso. Estamos falando de algo que é urgente”, finaliza.
Sobre a Mahta:
A Mahta é uma empresa foodtech que utiliza como base de seus produtos ingredientes provenientes de comunidades tradicionais da Amazônia e de pequenos agricultores que operam no modelo de sistemas agroflorestais. A Mahta tem como conceito gerar valor, reduzir impactos ambientais negativos e levar a inovação até o consumidor final, incluindo cadeias produtivas que englobem a população da região amazônica. A Mahta tem o objetivo e a missão de não ser apenas sustentável, mas ser uma empresa engajada na reconstrução e regeneração do globo terrestre. A proposta da Mahta sempre foi constituir um alimento que estivesse focado no microbioma humano, no que ingerimos diariamente e no macrobioma, que é todo espaço socioambiental da Amazônia.
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