A Fintech brasileira a55, que viabiliza crédito para empresas de tecnologia e receita recorrente, planeja injetar mais de R$250 milhões em créditos no mercado de startups, tendo como parceiros e investidores âncora o boostLAB, hub de negócios do BTG Pactual (BPAC11) para empresas tech, e fundos geridos pela Empírica, gestora especializada em crédito estruturado.
Na parceria, o boostLAB entrará com financiamento e a55 fica responsável pela busca e atração das empresas, análise de crédito, utilizando modelo de risco desenvolvido pela própria startup, e pelo acompanhamento do pagamento dos empréstimos. A parceria será viabilizada por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) estruturado pela gestora Empírica Investimentos, que poderá contar também com outros investidores.
“Nosso propósito é ajudar empreendedores com capital para crescimento de forma sustentável e de maneira mais propícia para empresas que possuem tecnologia em seus modelos de negócio do que as soluções tradicionais”, explica André Wetter, presidente e cofundador da a55.
Fundada em 2017, a fintech é especializada em analisar e viabilizar crédito para empresas digitais, atuando principalmente com os segmentos de software como serviço (Saas) e e-commerces. No total, a a55 já emprestou mais de R$ 200 milhões para empresas no Brasil e no México, impulsionou mais de 200 negócios e conta com mais de 12 mil clientes cadastrados em sua plataforma.
“Buscamos parceiros e investidores que compartilhem da nossa visão de fomentar o crescimento de empresas de tecnologia no Brasil. Essas empresas crescem a uma velocidade exponencial e precisam de crédito para viabilizar esse crescimento, criando empregos e trazendo inovação para o país”, acrescenta Wetter.
Guilherme Bianque, diretor de crédito do BoostLAB explica que o objetivo é aumentar o leque de opções para as startups se financiarem e continuarem seu crescimento. ”O financiamento de carteiras de fintechs é mais uma das iniciativas relacionadas ao nosso posicionamento como banco das startups. No caso da A55, além de viabilizar suas operações, os recursos fomentarão o financiamento de empresas tech, gerando um benefício ainda mais amplo ao ecossistema de inovação brasileiro”, detalha.
Já a Empírica, com mais de R$ 4,2 bilhões de ativos sob gestão, gerencia mais de 40 fundos de crédito privado no mercado, muitos deles FIDCs em parceria com fintechs. “Nossa relação com a a55 começou em 2018 e estamos animados com o caminho que está seguindo. A tese do fundo vai de encontro com a estratégia da Empírica de cada vez mais conectar investidores a quem necessita de crédito e, sem dúvida, a fintech é uma grande parceira para nos ajudar a atingir este objetivo”, diz Giuliano Longo, Sócio-Diretor de Produtos da asset.
Sobre o boostLAB
Somos o hub de negócios do BTG Pactual para empresas Tech. O único centro de inovação do Brasil reconhecido pelo terceiro ano consecutivo entre os melhores do mundo na categoria The Innovators 2021, em eleição realizada pela revista Global Finance. Nosso objetivo é acelerar a criação de valor para startups e apoiar os empreendedores aproximando-os do mercado financeiro e do acesso a capital. Para mais informações, acesse https://www.boostlab.com.br
Sobre a a55
Fundada em 2017 por Hugo Mathecowitsch e André Wetter, a55 é uma fintech que viabiliza crédito para empresas de tecnologia e receita recorrente, por meio de uma plataforma que conecta contas bancárias, dados de faturamento, meios de pagamento e inteligência de crédito. Para financiar esses créditos, a a55 tem operações de securitização, como emissões de debêntures, e um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), tendo financiado mais de R$200m no Brasil e México em mais de mil operações, ajudando mais de 200 empresas a impulsionar seus negócios desde o início de sua operação. A fintech conta com mais de 80 colaboradores com escritórios em São Paulo, Florianópolis e México.
Sobre a Empírica
Com 11 anos de mercado, a Empírica é uma asset de crédito estruturado que tem um portfólio de 50 fundos e R$ 4,2 Bilhões em ativos sob gestão. Entre seus casos de sucesso estão algumas fintechs-unicórnio brasileiras. O DNA inovador pode ser visto na estruturação dos primeiros FIDC voltados para o financiamento de painéis de energia fovoltaica, antecipação de cartão de crédito e home equity – estruturas hoje comumente vistas no mercado. Com uma equipe multidisciplinar de 100 pessoas, tem como propósito conectar investidores qualificados e profissionais ao crédito, por meio de FIDC e FIC FIM em 17 setores econômicos diferentes.
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