O cenário de pandemia tem trazido grandes desafios mesmo para empresas antes consolidadas no mercado e que tinham nas relações presenciais, seja com clientes ou colaboradores, seu modelo de negócio. As que conseguiram se adaptar a tempo cresceram ou sofreram menos danos durante a virtualização imposta pelo isolamento social. João Barguil, professor da matéria de Tecnologia da Link School of Business, primeira faculdade de empreendedorismo do Brasil, mostra como a virtualização dos processos e capacidade de gestão de equipe de forma remota podem ser indicadores de sucesso. Confira as dicas:
Mesmo que seu produto seja físico, tenha um modelo de negócio digital. “A adoção do modelo virtual não é mais uma tendência, e sim uma realidade nascida à base do fórceps pela pandemia. A partir de hoje, mesmo quando voltarmos à convivência social sem restrições, é esperado que as empresas saibam trabalhar digitalmente, e as que lutarem contra ficarão para trás. ”, diz Barguil.
Adote ferramentas de gestão de trabalho remoto para equipes de todos os tamanhos. Atualmente, existem vários softwares que permitem gerenciar a produtividade da equipe, como Microsoft Teams e Monday, e que colocam todos os colaboradores na mesma página, dividindo e acompanhando o avanço das tarefas do time. O erro de muitos empreendedores é esperar ter uma equipe grande para estabelecer esses processos – quando isso acontece logo no início da empresa torna-se parte da cultura organizacional, mitigando ruídos na hora de aumentar a equipe.
Cada vez mais ofereça serviços que possam ser executados remotamente. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram dificuldades para adaptar sua prestação de serviços à distância – mesmo que já pudessem executar dessa forma antes do isolamento social -, algumas vezes pelo simples fato do cliente ter o hábito da presença física. Com as mudanças impostas em 2020, as pessoas já se acostumaram com esse novo formato e novas oportunidades de negócios estão surgindo.
A comunicação é o pilar que sustenta o negócio. Desenvolver um bom canal de comunicação com o cliente, onde ele conheça todos os serviços disponíveis para seu negócio, tenha acesso rápido a quem possa resolver possíveis problemas, seja pelas redes sociais, canais digitais de SAC e afins, o aproxima e cativa. Isso também vale para a equipe, reuniões diárias rápidas (de até 10 minutos e times de até 5 pessoas), ajudam colaboradores que eventualmente possam precisar de ajuda e faz com que líderes acompanhem de perto a evolução do trabalho e engajamento da equipe.
Existem aplicativos melhores que o WhatsApp para a comunicação da equipe. Ferramentas de comunicação síncronas e assíncronas, ou seja, a pessoa está ocupada no momento mas não pode estar indisponível caso alguém precise falar com ela, como Discord e Slack – que mandam mensagens escritas e quando a outra pessoa está disponível responde -, são essenciais nesse processo. “Algumas empresas estão usando muito o WhatsApp para isso e não é o ideal. O melhor é separar a vida pessoal da profissional. E nesse caso as mensagens dos grupos de família e amigos, por exemplo, ficam lado a lado com as de trabalho, o que pode desconcentrar e atrapalhar a produtividade, assim como no momento de descanso – mensagens fora do horário de trabalho, fazem com que as pessoas sintam que estão trabalhando mais do que deveriam e isso acaba sendo extremamente prejudicial para a saúde mental do colaborador. ” Diz Barguil.
João Barguil é professor da matéria de Tecnologia na faculdade Link School of Business e doutor em Ciência da Computação pela USP. O profissional está disponível para entrevistas.
LINK SCHOOL OF BUSINESS
A Link School of Business é a primeira faculdade brasileira a oferecer um bacharelado voltado para o empreendedorismo. Com nota máxima no MEC em todos os quesitos, a faculdade de administração foi idealizada pelo investidor Alvaro Schocair (fundador da Tarpon Investimento e da Quebec Impact Assets). A primeira faculdade brasileira a nascer Google for Education tem uma grade curricular inovadora, com disciplinas ministradas por empreendedores ativos no mercado, proporcionando ao aluno uma imersão no dia a dia de grandes multinacionais e seus cases reais. Dentre as disciplinas, a Link tem como destaque o Venture Lab, um acelerador de negócios que torna a faculdade uma grande fomentadora da indústria brasileira de start-ups, com a maior taxa de alunos empreendedores em cursos de administração. Seu programa internacional tem como parceiras as universidades de Stanford, Disney, London School, Tel Aviv, Harvard e Xangai. A faculdade também recebeu consultoria especializada da universidade Kaospilot, da Dinamarca – Instituição referência mundial em inovação na área. Outras disciplinas não exploradas nas grades curriculares no Brasil incluem People Skills e Wellness. Alguns profissionais que fazem parte do corpo docente da faculdade são: Alvaro Schocair (Fundador Link), Caroline Garrafa (CEO Sante), Hernane Ferreira (Fundador The News), Digo Lemos (Fundador Escola Zax), Luis Vabo (OPM Harvard e Prof. Insper), Igor Piquet (Diretor Endeavor), Marcus Mota (Country Leader Waze), Rodrigo Menezes (Fundador Derraik & Menezes), Guilherme Rego (CEO Elevartis). A mensalidade da Link School of Business inclui aos alunos uma participação direta no capital social da escola.
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