As tecnologias no novo normal

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

Nas últimas semanas aumentou o número de anúncios de indústrias farmacêuticas e de centros de pesquisas sobre uma possível vacina contra o Covid-19. Ainda que exista um caminho protocolar a ser percorrido, os resultados apresentados são robustos e nos permitem já pensar em como será o mundo no pós-pandemia. Desafiando a economia, a saúde, o comércio e a sociedade, e caso o isolamento social acabe, como será o novo normal? Quais as oportunidades serão geradas pela crise? O que as empresas precisarão mudar e onde elas deverão investir?

Uma coisa é certa: o uso de tecnologias já está consolidado como o denominador comum no mundo corporativo. De acordo com pesquisa divulgada no último mês do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), 34% dos entrevistados preveem que a pandemia terá uma consequência positiva: uma onda de investimentos em Tecnologia da Informação (TI) e a pandemia como um catalisador de processos que, se fossem por “vias naturais”, iriam demorar mais para acontecer.

Segundo Jorge Patrinicola, especialista em Tecnologia da Informação e Sales Enginner da Quest Software, os pilares de sustentação desta nova estratégia de infraestrutura de TI estará calcada, principalmente, em segurança da informação, cloud computing, inteligência artificial, machine learning e análise massiva de dados.

“É importante que as empresas aproveitem este momento para aprimorar ou até mesmo iniciar este processo de transformação digital. É fundamental tanto a proteção dos novos ambientes domésticos que vieram para ficar, além de apostar em tecnologias que já estão consolidadas em muitos países como o machine learning, inteligência artificial, entre outras, para poder compreender e tirar proveito deste manancial de dados que estão sendo produzidos”, avalia Patrinicola.

SEGURANÇA

Segundo o especialista, como o home office foi realizado de maneira abrupta, muitas arestas ainda precisam ser aparadas para a manutenção do trabalho remoto. Além de aumentar as arquiteturas de segurança, é preciso investir em sistemas de, duplo fator de autenticação, que diminui em até 99.9% invasões por roubo de identidades e senhas e ferramentas de gestão de identidade e acesso para evitar perdas, danos ou ataques de hackers.

Em pesquisa realizada no mês de junho pela consultoria Betania Tanure Associados (BTA), que analisou 359 negócios por todo o país, pelo menos 43% das empresas brasileiras adotaram o teletrabalho em suas rotinas. O IBGE já havia identificado um crescimento de 44% no home office entre 2012 e 2018. Com a Covid-19, os planos de virtualização do trabalho foram adiantados.

CLOUD

A consultoria Gartner salienta oportunidades para Cloud como serviço. Em função da pandemia, a tendência é que os CIOs direcionaram seus gastos com produtos de assinatura e serviços em nuvem para reduzir os custos iniciais. A infraestrutura como serviço (IaaS) deve crescer 13,4% para US $ 50,4 bilhões em 2020 e 27,6% para US $ 64,3 bilhões em 2021. Os requisitos contínuos de colaboração no local de trabalho estimularão gastos sustentados do usuário final em conferências baseadas em nuvem, projetadas para 46,7% em 2020, de acordo com a última previsão.

BI, MACHINE LEARNING E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

O uso da internet no Brasil cresceu durante a quarentena: o aumento foi entre 40% e 50%, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Esta grande quantidade de informações precisa ser analisada e hoje já existem tecnologias acessíveis e que permitem buscar dados disponíveis e armazená-los de forma coerente para produção de análises mais complexas.

Estas informações direcionadas de forma ordenada auxiliam as empresas na busca por “insights”, assimilando padrões ou tendências. Com uso devido e transparente, estes dados auxiliam na criação de produtos mais aderentes às novas rotinas, bem como servem para o aprimoramento de serviços.

Sobre a Quest

A Quest é fornecedora global de soluções de software para simplificar demandas da TI corporativa das empresas que têm como grande desafio as rápidas mudanças causadas pelo crescimento exponencial da quantidade de dados, expansão de uso da nuvem, data center híbridos, ameaças à cibersegurança e requisitos regulatórios.

As soluções da Quest estão presentes em mais de 130 mil companhias, distribuídas por cerca de 100 países, com presença em 95% das empresas listadas no ranking da Fortune 500 e 90% das empresas listadas no Global 1000. Desde 1987, a companhia constrói um portfólio de soluções que incluem gerenciamento de banco de dados, proteção de dados, gerenciamento de identidades e acessos, gerenciamento da plataforma Microsoft e gerenciamento unificado de endpoints. Com a Quest, as organizações gastam menos tempo em administração de TI e mais tempo na inovação de seus negócios. Para mais informações, visite www.quest.com