Afropython: startup aposta em ações de impacto social

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Teo Scalioni
Teo Scalioni
Mestre em Administração pela Universidade FUMEC. Tese defendida em 28/02/2011 Título: Parceiras de uma empresa de venture capital: impactos nas dinâmicas operacionais de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Formado em Comunicação Social - Jornalismo em 2003. Bolsista Pesquisador da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) de 2009 a 2011. professor e Gestor de Inovação da Faculdade Arnaldo, idealizador do Acelera Arnaldo, programa que estimula startups de alunos a chegarem no mercado. Empreendedor digital - Co-founder do portal Tempo de Inovação. Palestra "Inovação e Empreendedorismo Digital " na Faculdade Promove de Sete Lagoas Professor Universitário nas Faculdade. Professor Universitário: disciplina: Startups: Negócios Contemporâneos, Estrutura e Processos Organizacionais e Jogos Empresariais

No Brasil, apenas 25,1% dos empreendedores de startups são negros e pardos, segundo dados levantados na estudo BlackOut – Mapa das Startups 2021 (www.blackrocks.com.br/estudo/), pesquisa realizada pela BlackRocks Startups sobre a amplitude dos negócios tecnológicos liderados por pessoas negras de todo Brasil. Um número que indica que se a população brasileira estivesse representada no ecossistema de inovação, o número de startups negras deveria ser, no mínimo, o dobro do registrado atualmente. 

“Até hoje, depois de quase uma década que o ecossistema de startups existe no Brasil, não havia dados suficientes sobre a maioria da população, ou seja, ações efetivas deixavam de acontecer por não termos informações suficientes sobre segmento, regiões, maturidade dos negócios e etc. Este mapeamento é inédito e queremos trazer mais uma vez a discussão sobre o potencial da população negra, já que em março fizemos um estudo com foco nos agentes de investimento e aceleração que afirmaram não realizarem, em sua maioria, ações com este objetivo’, explica Maitê Lourenço, CEO da BlackRocks Startups.

Entre estes empreendedores, está Felipe Morais, cofundador da Afropython (https://afropython.org/), solução de impacto social que se propõe a ajudar pessoas negras a entrarem no mercado de tecnologia através da educação e da inspiração. A startup é uma das aceleradas do Grow Startup deste ano.  

Conheça mais sobre a empresa paulistana:

Área de atuação – TI: promove ações e eventos de qualificação na área de TI e discute questões sobre negritude e tecnologia.

Diferencial- Em 2019, realizou a primeira conferência de tecnologia para pessoas negras no Brasil, a AfroPython Conf.

Números- Até 2024, serão criados 421 mil novos postos de trabalho no setor de TI, segundo estimativas da Brasscom (a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação). Isso significa mais de 100 mil novas vagas por ano. Porém, em todo o país, apenas 50 mil novos profissionais de TI se formam a cada 12 meses

No último relatório do LinkedIn sobre profissões em alta, 9 dos 15 cargos destacados estavam relacionados à Tecnologia da Informação. As profissões ligadas à área também lideram os rankings de consultorias de recrutamento como PageGroup e Robert Half. 

Por que é necessário – Segundo o IBGE, em 2020, apenas 30,4% das vagas na área de TI eram ocupadas por pretos/pretas.