Prestes a completar cinco anos, a ROIT, accountech especializada no atendimento a empresas optantes pelo regime tributário do Lucro Real, dará novos passos em 2021.
Com sede em Curitiba e clientes em todo o Brasil, a fintech de contabilidade projeta um faturamento de R$ 45 milhões, em 2021, ano em que começa a implantar sua solução inovadora, inédita e disruptiva para a gestão contábil, fiscal e financeira de médias e grandes empresas no Brasil e também no exterior. A ROIT também prevê atingir, até 2023, o valor de mercado de U$ 1 bilhão: marca que caracteriza a empresa como Unicórnio.
Quem adianta é o próprio fundador e CEO da ROIT, Lucas Ribeiro, que explica que isso é fruto da consolidação de dois produtos – o ROIT Bank (para gestão contábil e financeira das organizações) e o ROIT People (para gestão de recursos humanos) – e da abertura de sua tecnologia ao mercado contábil, possibilitando que outros escritórios, de grande porte, também possam revolucionar seus mercados locais, de médias e grandes empresas, utilizando a Inteligência Artificial.
Os números dos robôs da ROIT impressionam: estão perto dos dois bilhões de cenários tributários gerados com Inteligência Artificial e mais de oito milhões de lançamentos contábeis feitos de maneira automática, com 98% de acuracidade. Cabe destacar que a ROIT inverteu o processo contábil clássico das empresas, o que é altamente inovador e só é viável graças à inteligência artificial e ao uso da robotização, RPA (robotic process automation).
Os resultados alcançados pela ROIT vêm de investimentos constantes em tecnologia, observa o executivo. Nas equipes de desenvolvimento de soluções tecnológicas, o quadro de pessoal praticamente triplicou em menos de um ano, sublinha Lucas Ribeiro. “Cresceu muito: saímos de 22 pessoas no time de desenvolvimento, em 2019, para mais de 70, em 2020”. Parte atua presencialmente, porém a maioria segue em home office. Além disso, e apesar da crise socioeconômica decorrente da pandemia de Covid-19, a empresa mantém um quadro com mais de 150 colaboradores e 30 vagas para profissionais altamente capacitados na área de tecnologia da informação (TI), sem possuir fundos de investimento, tudo com capital e giro do próprio negócio.
ROIT BANK E ROIT PEOPLE
Frutos do investimento constante em robotização e inteligência artificial são os produtos ROIT Bank e ROIT People – que representam novas frentes de atuação da ROIT e a caracterizam como accountech. São soluções que vão ao encontro de uma tendência que Lucas Ribeiro vem antecipando há um tempo: a de que escritórios e profissionais contábeis, devem atuar cada vez mais como gestores financeiros, estratégicos e de recursos humanos nas empresas, e não apenas como meros executores de processamentos contábeis.
“O ROIT Bank funciona como um ‘banco que contabiliza’. O ROIT People cuida da gestão e relacionamento com os recursos humanos da organização”, ilustra Ribeiro. Com isso, ele assinala que as empresas passam a se dedicar ao planejamento e decisões estratégicas a partir de números confiáveis e diários, e não mais a partir de uma contabilidade “espelho retrovisor”, arcaica, atrasada e ineficiente.
TRAJETÓRIA
Por fim, Lucas Ribeiro destaca a trajetória da ROIT neste primeiro meio decênio de vida. Estreando como “Especialista em Lucro Real” em 2016, com apenas 12 pessoas e em um ano de grave conturbação política e econômica no país, no exercício seguinte a empresa mudou para uma sede maior, ao expandir seu portfólio de clientes e sua equipe, passando de 70 pessoas.
Em 2018, atuou decisivamente nas discussões em torno de propostas de reforma tributária, abriu nova unidade em Brasília, iniciou o desenvolvimento próprio de soluções tecnológicas altamente inovadoras, com Inteligência Artificial e RPA, passando da marca de 100 colaboradores.
Em 2020, a ROIT se reposicionou no mercado, constituindo-se em uma accountech – isto é, desenvolvedora e fornecedora de soluções tecnológicas e altamente inovadoras, de serviços contábeis, fiscais, financeiros e de folha.
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