Atualmente, há 14,1 milhões de pessoas desempregadas no Brasil, conforme divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Por outro lado, as oportunidades para a área de Tecnologia da Informação (TI) têm ritmo aquecido, com aumento 63%, segundo levantamento do Banco Nacional de Empregos (BNE). O número de vagas em TI chegou a 12.682, em setembro, enquanto no ano passado foi de 8.049, considerando o mesmo período.
Outro levantamento que confirma essa demanda por profissionais de TI é da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), que estima a criação de 420 mil novas vagas no segmento até 2024. No entanto, a entidade estima que, até lá, 150 mil vagas não sejam preenchidas por falta de pessoas qualificadas.
Para suprir essa urgência do mercado de TI, a startup Kenzie Academy, escola de programação que se posiciona como alternativa ao ensino superior, com expertise na formação de desenvolvedores web full-stack em curso online de 12 meses, atua por meio de parcerias com outras empresas para acelerar a contratação de seus alunos. “A partir do terceiro trimestre de curso [sétimo mês], iniciamos o processo de indicação de alunos para que possam ter essa experiência de atuar em uma prática profissional de quatro ou seis horas”, explica Rita Oliveira, especialista de mentoria de carreira e head de colocação e sucesso do aluno na Kenzie Academy.
A iniciativa faz parte do programa interno ‘Sucesso do Aluno’, com metodologia proprietária, para identificar o potencial e as aptidões dos candidatos, oferecendo todo o suporte para a colocação do profissional no mercado de trabalho, por meio de mentoria de carreira. Na segunda etapa do programa, a escola aciona sua rede de parceiros para indicar os alunos e, algumas vezes, é procurada pelas empresas.
Outra startup que também atua no empoderamento de profissionais de TI no mercado é a Devninjas, com foco em transformação digital. “Cada vez mais enxergamos o quanto a tecnologia é capaz de proporcionar possibilidades para o gerenciamento dos negócios. Mas o desenvolvimento dos profissionais de TI ainda não acompanha a demanda existente, visto que, à medida que as ferramentas tecnológicas evoluem, surgem necessidades diferenciadas e novas habilidades técnicas são esperadas”, explica Luana Ribeiro, CEO da Devninjas.
Para solucionar esse gap, a startup aposta no outsourcing. Ou seja, oferece uma contratação externa de serviços especializados. Entre os benefícios desse modelo de serviço, encontram-se a ampliação da gama de profissionais qualificados para o desenvolvimento de um projeto, a redução de custos tributários aplicados diretamente aos Recursos Humanos, a performance ágil com opção de início imediato e o aumento do comprometimento com os cronogramas organizacionais.
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