Entre os que desejam vender um imóvel, existem dois grandes grupos – o dos que preferem concluir a transação rapidamente, ainda que isso signifique receber um valor abaixo do ideal, e os que podem esperar para ter uma rentabilidade melhor. Em ambos os casos, a tecnologia pode ajudar esses proprietários, seja ganhando liquidez ou aumentando o ticket de venda.
A startup Loft, de compra e venda de apartamentos, por exemplo, passou a indicar para os donos dos imóveis anunciados em seu marketplace quais intervenções ou reformas eles podem fazer para valorizar o seu apartamento e/ou deixá-lo “pronto para morar”. As soluções vão desde intervenções mínimas, como pintura dos cômodos, até reformas, além de opções mais tecnológicas, como o virtual home staging.
O unicórnio brasileiro analisa dados sobre as preferências das pessoas interessadas na compra de um imóvel e usa a tecnologia, junto com o atendimento humanizado oferecido por seus parceiros imobiliários, para indicar as melhores intervenções para cada objetivo – vender mais rápido ou por um preço melhor.
De acordo com Marcus Grigoletto, líder da Loft Assets, área que gerencia os ativos proprietários da proptech, muitos negócios deixam de ser concluídos porque o imóvel está fechado há muito tempo, sujo, com necessidade de pintura ou sem pontos de energia e água.
“O comprador, influenciado também pelo crescimento do e-commerce, que resolve qualquer demanda de compra para ele rapidamente, busca o pronto para morar. Ele até aceita esperar alguns anos para fazer uma reforma maior e transformar um quarto em escritório, mas se falta o básico, ele reavalia a compra”, afirma o executivo.
Grigoletto explica que, na maioria das vezes, uma renovação simples já é suficiente para deixar o apartamento funcional e renovar o interesse dos clientes, acelerando a venda. Da mesma forma, um home staging virtual pode ajudar o comprador a entender que aquele apartamento antigo, que cabe no seu orçamento, tem muito potencial, o que destrava a venda. “São soluções escaláveis que resolvem as necessidades de ambos os lados e garantem mais fluidez ao mercado como um todo”, finaliza.
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