Formato híbrido com até duas idas ao escritório é o preferido dos profissionais de RH

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Tempo de Inovacao
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formato hibrido

Uma pesquisa realizada pela Caju, em parceria com as startups Comp e Pipo Saúde, ouviu 196 profissionais de RH de diversos setores e regiões do Brasil para identificar as principais tendências e preocupações do setor. Entre os temas abordados, destaque para bem-estar, tecnologia, diversidade e modelos de trabalho.

O estudo integra a terceira edição do Goles de Inspiração, report anual da Cajuína, frente de inteligência e conteúdo da empresa.

Os dados mostram que o modelo híbrido, com até duas presenças semanais no escritório, é o preferido por 49,4% dos profissionais de RH. Já o formato remoto integral foi escolhido por 11,8%, enquanto o presencial recebeu apenas 5,1% de adesão, evidenciando uma mudança significativa nas preferências pós-pandemia.

O levantamento também apontou que bem-estar dos colaboradores é a principal preocupação para 73% dos entrevistados, seguido pelo uso de tecnologia e dados (50,6%). Entre os desafios mais citados estão retenção de talentos (44,9%), atração de talentos (30,9%) e desenvolvimento de habilidades socioemocionais (38,2%).

“Os dados mostram que o RH passa por uma transformação profunda. O modelo de trabalho ideal precisa equilibrar produtividade e qualidade de vida dos colaboradores. O híbrido, claramente preferido, reflete essas mudanças”, afirma Lucas Fernandes, CHRO da Caju.

Marcela Ziliotto, Head de People da Pipo Saúde, compartilha a visão: “No modelo 100% presencial, perdemos qualidade de vida, mas o remoto total também tem desafios, como a falta de conexões mais próximas, essenciais para a felicidade no trabalho. O mais importante é definir um modelo intencional, que funcione para cada empresa e seja bem compreendido por todos”.

Filipe Ducas, co-founder & Sr. Compensation Executive da Comp, reforça a importância estratégica do modelo híbrido: “Não é apenas uma escolha operacional, mas uma estratégia que alinha produtividade e bem-estar. A diferença está em adaptar esse formato à cultura e aos objetivos de longo prazo da empresa, garantindo inclusão e eficiência”.

Base da pesquisa

  • Participantes: 196 profissionais de RH
  • Regiões: Sudeste (72,4%), Sul (16,9%), Nordeste (8,1%), Norte (1%), Centro-Oeste (1,5%)
  • Setores: Tecnologia e Telecom (35,8%), Indústria (9,3%), Financeiro (7,7%), Comunicação (5,7%), Varejo (5,1%), Educação (5,1%), Transporte e Logística (4,6%), Agronegócio (4,1%), Serviços (4,1%) e outros (18,5%)
  • Faixa etária: 35 a 44 anos (46,9%), 25 a 34 anos (31,1%)
  • Gênero: Mulheres cisgênero (69,4%), homens cisgênero (28,6%), mulheres transgênero (0,5%), preferem não dizer (1,5%)
  • Identidade racial: Brancos (72,4%), pardos (18,4%), negros (7,7%), indígenas (0,5%), amarelos (1%)
  • Orientação sexual: Heterossexuais (84,7%), homossexuais (7,7%), bissexuais (6,6%), preferem não dizer (1%)