Um novo aplicativo de comunicação vem chamando atenção no Vale do Silício, nos Estados Unidos. Isso é bem literal, na verdade. Estamos falando do AirChat, que mistura a estrutura de postagens do Twitter com o formato de áudio do Clubhouse (já ouviu falar dele?). O aplicativo de comunicação, que ainda segue política de “só entra com convite”, fez tanto sucesso recentemente que precisou temporariamente suspender novas inscrições.
Airchat um tweet de voz
Ao contrário do Clubhouse, o Airchat não abre uma sala de chat com várias pessoas ao mesmo tempo, é uma espécie de “X falado”. Esta rede foi até chamada de “transceptor social” baseado em dispositivos de comunicação sem fio. Fundada em 2023 por Naval Ravikant e Brian Norgard, a rede social chamou a atenção do dono da OpenAI, Sam Altman, que investiu financeiramente na empresa. Depois que a plataforma foi relançada este ano, ela atraiu a maioria de seus usuários. Segundo o site da Sensor Tower, a rede alcançou mais de 45 mil downloads desde o seu lançamento.
Para quem tem pressa:
A recente plataforma Airchat tem causado grande empolgação no Vale do Silício ao mesclar o estilo de feed do Twitter com a interação em áudio do Clubhouse. A rápida ascensão em popularidade chegou a resultar na interrupção temporária das novas adesões;
O Airchat possui um formato simplificado de feed com blocos de texto que representam transcrições de áudios, os quais são reproduzidos automaticamente um após o outro (os usuários podem controlar isso utilizando o botão “Reproduzir/Pausar”). Não é necessário digitar, pois a inteligência artificial (IA) se encarrega da transcrição dos áudios.
Na revista Wired, a repórter Lauren Goode experimentou o Airchat e notou alguns aspectos confusos, como a inserção automática de áudios no feed depois da gravação e a complicação em achar o botão para deletar áudios. Ela ainda apontou que a forma de navegar entre as respostas e a restrição para responder a todas as publicações podem ser menos práticas;
Sobre a inteligência artificial, a introdução no Airchat foi elogiada pela jornalista por sua eficiência, com transcrições ágeis e exatas dos áudios, identificando até mesmo idiomas diferentes do inglês. O co-fundador Naval Ravikant afirmou, em uma entrevista à revista, que não têm intenção de treinar modelos de linguagem de grande porte (LLMs) com as informações de voz dos clientes. Contudo, os dados de voz serão utilizados para aprimorar as funcionalidades de áudio e transcrição do aplicativo.
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