No final de setembro foi divulgado o Índice Global de Inovação (IGI) e o Brasil subiu cinco posições no ranking, em comparação com o ano de 2020. Mesmo estando em 57º lugar entre 132 países pesquisados, a posição é considerada ruim, pois em 2011 estávamos na 47ª posição. O primeiro lugar no IGI pertence a Suíça, seguida pela Suécia e pelos Estados Unidos. Já entre os países da América Latina e do Caribe, o Brasil está em 4º lugar, atrás do Chile, do México e da Costa Rica.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), uma das responsáveis pela pesquisa, o desempenho brasileiro na área de inovação ainda é ruim e incompatível com o tamanho do país, que tem a 12ª maior economia do planeta, e com um setor empresarial sofisticado.
Entre as principais fraquezas do país está a formação bruta de capital (que mede o volume de investimento produtivo), a facilidade para abrir uma empresa, a facilidade para obtenção de crédito e a taxa tarifária aplicada.
O ranking que começou a ser publicado anualmente desde 2007 é realizado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI –WIPO, na sigla em inglês), em parceria com o Instituto Portulans, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação da Indústria Indiana (CII), a Ecopetro e a Assembleia de Exportadores Turcos (TIM), contando com o apoio do Conselho Consultivo do IGI e de sua Rede Acadêmica. A CNI, por meio da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), é parceira na produção e divulgação do IGI desde 2017.
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