Cinco motores para impulsionar a inovação digital

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Tempo de Inovacao
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O mundo corporativo está em constante transformação, impulsionado por mudanças sociais, econômicas e, principalmente, tecnológicas. E, hoje, muito mais do que expandir a qualquer custo, é preciso ter estratégia e inteligência por trás das operações, assegurando a prosperidade das empresas, assim como o impacto positivo que se gera. Como conquistar tudo isso? Através da inovação digital, a aliada que todos os negócios precisam ter atualmente para que gerem cada vez mais valor e ganhem maturidade para o seu crescimento sustentável.

A digitalização das organizações, que já vinha avançando de forma mais linear, tornou-se um processo imposto ao mercado durante a pandemia. As opções eram nítidas: inserir a marca no ambiente online para garantir a continuidade de suas operações durante o isolamento social, ou correr graves riscos de falir pela insistência em fugir desse movimento. Felizmente, segundo dados da HostGator, mais de 50% das empresas começaram a investir no meio digital neste período. Delas, mais de 60% notaram um aumento expressivo em suas vendas.

Por mais que tenha sido uma decisão urgente para sua sobrevivência, trouxe benefícios incontestáveis tanto para os empresários, quanto aos consumidores. Sem barreiras geográficas que limitem suas vendas, o acesso a novos mercados e clientes aumentou, significativamente, o lucro de muitas organizações, além de contarem com tecnologias robustas que permitam uma maior agilidade, produtividade, eficiência e tomadas de decisões mais estratégicas nesse sentido.

A inovação digital é a força motriz que guia o mercado mundial atualmente, ampliando as oportunidades a serem exploradas e benefícios a serem conquistados. E, se você não quer que a sua empresa fique de fora dessa realidade, confira abaixo cinco motores que estão moldando essas estratégias:

#1 Tecnologias digitais: não faltam tecnologias robustas que estão em alta no mercado: IA, Internet das Coisas (IoT), Machine Learning, computação quântica, dentre muitas outras. Cada uma delas, certamente, pode trazer inúmeros benefícios para a inovação corporativa – mas, isso não significa que, necessariamente, precisam ser incorporadas à sua empresa. Não adote uma ferramenta por tendência, aplique a que fizer sentido para as necessidades e objetivos do seu negócio. Muitas vezes, investimentos em soluções mais “simples” já podem fazer uma diferença enorme nesse sentido.

#2 Centralidade no Cliente (público-alvo): quando falamos sobre inovação digital, é fundamental ir além da tecnologia e do lucro, focando nas pessoas que serão impactadas, de alguma forma, por essas mudanças, sejam os clientes, colaboradores, fornecedores, cidadãos e usuários finais, de forma geral. Esse direcionamento contribuirá para decisões mais estratégicas e informadas, sempre se baseando em quem, de fato, poderá se beneficiar com essas ações.

#3 Cultura organizacional e pessoas: a tecnologia, por si só, não inova. Ela é a ferramenta, ou seja, um meio para que se possa atingir uma finalidade. O verdadeiro motor da inovação digital está nas pessoas e, mais especificamente, na cultura organizacional que as empodera. Tenha políticas de inovação que incentivem os times a compartilharem suas ideias e a testá-las sem medo de errarem. Fomente a experimentação e a colaboração, para que haja uma maior chance de crescimento sustentável.

#4 ROI: para que a inovação digital se torne um pilar do crescimento sustentável, é crucial que ela se traduza em viabilidade econômica. Por isso, é essencial adotar métricas que tragam dados em tempo real dos impactos dos projetos adotados, de forma que tenham um melhor direcionamento dos recursos internos para que tragam maiores retornos e favoreça, dessa forma, um maior ganho de escala constante. Mas atenção: não tenha medo de errar! Erre, tire o aprendizado necessário e corrija a rota rapidamente!

#5 ESG: enquanto as métricas acima garantem que o projeto seja financeiramente sólido, o ESG busca assegurar um processo de governança transparente e que promova impacto positivo – responsabilidade socioambiental. Sem essa conexão, a inovação digital perde o sentido. Uma inovação que se preze deve considerar o impacto para além do lucro. Inclusive, uma pesquisa recente do Google revelou que 83% dos brasileiros valorizam empresas e marcas ligadas à agenda ESG.

Seguir esses motores pode parecer uma jornada complexa, mas não precisa ser assim. Para que a inovação não vire algo pontual e consiga perpetuar resultados que tragam valor constantemente, é imprescindível ter uma governança sistêmica por trás de todo o planejamento, envolvendo desde o CEO a todos os gestores para que participem dessa tomada de decisões e encontrem os melhores caminhos a serem seguidos para disseminar essa cultura com suas equipes.

Faça um diagnóstico profundo sobre sua maturidade inovadora, crie uma cultura verdadeira de fomento à inovação, e tenha um ambiente propício à experimentação, para que todos testem suas ideias sem medo de falhar (mas, aprendendo rápido). Junte, a isso, uma inteligência de dados que monitore, continuamente, tudo que for feito, para que consigam realizar os ajustes necessários e manter a segurança desses ativos, frente às normas regulatórias de proteção de dados, como a LGPD.

As ferramentas tecnológicas são apenas um meio para se atingir os objetivos desejados. Portanto, não se apegue a um recurso em si, mas sim ao propósito que sua empresa realmente deseja conquistar para que consiga assegurar seu crescimento sustentável.

Marcos Carvalho é Diretor Geral na plataforma INOVATIVOS.