A ESPM, instituição de ensino em administração e um marco em marketing no Brasil, apresenta o Índice de Potencial de Desenvolvimento da Economia Criativa – IDPEC. Esta metodologia avalia o potencial de crescimento econômico das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal, focando em empreendimentos associados à Economia Criativa. Para a pesquisa, foi utilizado o método min-max, que permite comparar as cidades em uma escala de 0 a 1. O lançamento deste índice integra a celebração dos 50 anos da ESPM Rio.
Desenvolvido pelo Mestrado Profissional em Economia Criativa, Estratégia e Inovação – MPECEI – da ESPM, o índice analisa dados coletados ao longo dos últimos oito anos. No ranking inaugural, Florianópolis, que é a capital de Santa Catarina, se destaca como a cidade mais apta a fomentar negócios criativos e a colher benefícios econômicos da criação de empresas nas áreas de moda, audiovisual, cinema, software, jogos, eventos, entre outros. Em seguida, aparecem Vitória, no Espírito Santo, e Curitiba, no Paraná. O Rio de Janeiro ocupou a 19ª posição na classificação geral, enquanto São Paulo ficou em quarto lugar.
“O índice atua como uma ferramenta fundamental, capaz de contribuir de maneira significativa para o desenvolvimento de políticas públicas e auxiliar as cidades brasileiras na preparação para liderar nessa esfera, utilizando a economia criativa como um dos principais motores de seu crescimento”, afirma João Luiz de Figueiredo, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia Criativa, Estratégia e Inovação da ESPM – PPGECEI. Uma pesquisa recente realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que o setor da economia criativa deve gerar 1 milhão de novos empregos no Brasil até 2030. Globalmente, conforme dados da Unesco, essa economia proporciona uma receita anual de 2,2 bilhões de dólares para os profissionais que atuam em suas diversas atividades.
Capacidades Humanas, que traz os efeitos da educação no desenvolvimento da Economia Criativa, Atratividade e Conectividade Espacial, que examina as cidades criativas como espaços atrativos e conectados, e Ambiente Cultural e Empreendedorismo Criativo, sobre a importância das atividades culturais para o crescimento da economia criativa.
Em cada dimensão são consideradas algumas variáveis. Em Capacidades Humanas, por exemplo, foram analisados os aspectos: Pessoas com Ensino Superior, Qualidade da Educação Básica e Orçamento Público Municipal em Educação. Nesse quesito, na variável Pessoas com Ensino Superior, Florianópolis também lidera o ranking, com o maior percentual (39,1%) de pessoas que possuem ensino superior. Em seguida vêm Vitória e Brasília. O Rio de Janeiro aparece em quarto lugar. E São Paulo, em oitavo.
Na avaliação sobre a educação básica na rede pública das capitais, Curitiba apresenta o melhor desempenho com nota 4,9, seguida por Goiânia (4,8) e Teresina (4,6). O Rio de Janeiro ocupa a última posição, com 3,2. E sobre o gasto público municipal per capita em educação (por habitante da cidade), Vitória aparece em primeiro, com um investimento de R$1.851,93, seguida por Brasília com R$1.784,99 e por Palmas, no Tocantins, com R$1.742,96.
Na dimensão Atratividade e Conectividade Espacial, foram selecionadas as variáveis Segurança Urbana, Conectividade Digital, e Conectividade Aérea, que apontam as cidades criativas como espaços de grande atratividade e conectividade espacial, resultando em dinamismo econômico e diversidade social e cultural dos territórios.
O quesito Segurança Urbana considera a taxa de homicídios por 100 000 pessoas. A cidade com o pior índice é Recife (79,35) e a com o melhor é Florianópolis (15,49). A Conectividade Digital é avaliada a partir da densidade de acesso à internet em banda larga fixa, que representa o número de assinantes a cada 100 habitantes. A região sul do país se destaca no ranking, com Florianópolis – mais uma vez – liderando com 50,6 pontos, seguida por Curitiba com 42,5 e por Porto Alegre com 41,2. O indicador Conectividade Aérea considera o número de passageiros aéreos per capita, a partir da soma de embarques e desembarques dos aeroportos comerciais de cada capital. Vitória aparece em primeiro lugar (8,37), seguida por Florianópolis (7,57) e Recife (5,44).
A dimensão Ambiente Cultural e Empreendedorismo Criativo leva em conta a importância das atividades culturais. Essa importância é medida com base em três quesitos. O primeiro é o Orçamento Público Municipal em Cultura, que traz o investimento da capital em cultura per capita. Recife em primeiro lugar (R$120,46). O segundo quesito é Empreendedorismo, que avalia a cidade a partir da taxa líquida de criação de empresas per capita, com Florianópolis com maior índice (0,025), seguida por Cuiabá (0,0176). O terceiro é o Índice de Governança Municipal (IMG), que considera dados de finanças e gestão, e traz Curitiba em primeiro lugar no ranking com 7,79 pontos, seguida por Belo Horizonte (7,45) e Salvador (7,06).
Confira o índice das dez cidades com maior potencial para crescimento com base em negócios ligados à economia criativa:
IDPEC 2023
1- Florianópolis (SC) – 0,91
2- Vitória (ES) – 0,83
3- Curitiba (PR) – 0,76
4- São Paulo (SP) – 0,72
5- Brasília (DF) – 0,71
6- Palmas (TO) – 0,66
7- Goiânia (GO) – 0,66
8- Belo Horizonte (MG) – 0,62
9- Porto Alegre (RS) – 0,61
10 – Cuiabá (MT) – 0,60
A ESPM é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração, Economia Criativa e Tecnologia. Seus 12 600 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1 100 funcionários estão distribuídos em quatro campi – dois em São Paulo, um no Rio de Janeiro e um em Porto Alegre. Possui quatro unidades regionais em Florianópolis, Chapecó, Goiânia e Salvador. O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM.
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